terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Bezerros apresenta Plano Municipal de Estratégias para o combate ao Aedes aegypty



O secretário de Saúde, Anderson Torreão, explicou que o combate ao mosquito Aedes Aegypti tem que ser com a ajuda de todos. A fala aconteceu na manhã desta segunda feira (07)durante a apresentação do plano municipal de estratégia para acabar com os focos transmissores em Bezerros.


Torreão falou sobre a situação de Bezerros em relação a proliferação das doenças transmitidas pelo mosquito. Segundo os dados da secretaria de Saúde, alguns bairros apresentam alto índice de infestação, entre eles, Gameleira, São Pedro, Nossa Senhora Aparecida e Irmã Júlia. Nessa localidade o trabalho dos agentes de endemias deve ser intensificado.



Quanto a situação dos profissionais de combate ao mosquito ele explicou que o município conta com 46 agentes, mas apenas 21 são mantidos com recursos do Ministério da Saúde. "O Governo Federal em uma ação irresponsável disse que o município só necessita de 21 agentes de endemias. Num período como esse, de tanta gravidade, temos que arcar com a despesa dos demais para dar conta do trabalho", falou.



O plano de ação será executado através de um comitê gestor elaborado com membros das secretaria de Saúde, Educação, Desenvolvimento Social, Infraestrutura e Gabinete, para isso, foram traçados três eixos que incluem entre as principais ações: ampla divulgação através das redes sociais, rádios, blogs e site oficial da Prefeitura de Bezerros, palestras nas escolas e conscientização de alunos e educadores e mutirões de limpeza. Paralelo a isso, haverá capacitação e reciclagem dos profissionais que atuam diretamente no combate ao mosquito e atenção especial às mulheres grávidas com acompanhamento de pré natal através da mobilização das equipes do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF).



Em relação a incidência de microcefalia, Anderson Torreão confirmou que existem três casos suspeitos na cidade. Todos eles aguardam confirmação através de exames realizados em hospitais do Recife. Ainda no plano, ele reforçou que não há motivo de alarde entre as mulheres. "Não existem a recomendação para não engravidar, isso deve ser um decisão da família. O que recomendamos é a continuação do pré natal normalmente, evitar bebidas alcoólicas, fumar e usar drogas e o uso de um repelente adequado com recomendações para gestantes. 




Boatos na rede



As redes sociais funcionam como canal fundamental na difusão de informações para ajudar a combater o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, mas ultimamente algumas postagens estão confundindo as pessoas com mentiras e mensagens equivocadas. Isso tem ocorrido com frequência no facebook e whats app através de vídeos e áudios. Anderson Torreão explicou que é preciso verificar fontes confiáveis para saber mais sobre essas doenças ou procurar o posto de saúde mais próximo para tirar as dúvidas com um profissional.


Fonte: Prefeitura de Bezerros

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Presidenta do COSEMS-PE no Jornal Nacional - Rede Globo

A presidenta do COSEMS-PE Gessyanne Paulino, concedeu entrevista nesta noite ao Jornal Nacional da Rede Globo, reiterando a necessidade do apoio federal e estadual no financiamento das ações de  combate ao vetor transmissor da dengue, Zica Vírus e da febre Chikungunya.
















Assista na Íntegra a matéria: http://globoplay.globo.com/v/4660466/

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

PROPOSTA DE ENFRENTAMENTO DA DENGUE, FEBRE DO CHIKUNGUNYA E ZIKA


 Prezados(as) Senhores(as),

O Ministério da Saúde confirmou no último sábado (28/11) a relação entre o vírus Zika e os casos microcefalia, baseado nos achados realizados pelo Instituto Evandro Chagas em amostra de tecidos e de sangue de indivíduos que foram à óbito. O estado de Pernambuco lidera em número de notificações de casos de microcefalia, já são 487 este ano. Diante desta situação o CONSELHO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE – COSEMS/ PE apresenta algumas proposições para contribuir com as medidas de notificação, controle e assistência da doença.

ÂMBITO FEDERAL
1.      Revisão da portaria GM nº 1025/2015, pelo Ministério da Saúde, do número preconizado de Agentes de Controle de Endemias, que está aquém das necessidades locais para o trabalho efetivo de eliminação dos focos dos mosquitos;
2.      Distribuição regular e suficiente de larvicida aos municípios, bem como avaliar a eficácia do produto utilizado atualmente pelo Ministério da Saúde, com viabilização do uso de larvicida biológico;
3.      Investir em publicidade, educação em saúde e material educativo utilizando-se da grande mídia para o combate aos focos de criação do Aedes Aegyti;
4.      Apoio da Força Nacional do SUS para compor o comitê estadual de controle da microcefalia (sanitaristas, infectologistas e corpo assistencial);
5.      Envolvimento das Forças Armadas nas campanhas de combate ao foco do mosquito, assim como para adentrar as residências, garantindo segurança aos agentes de saúde e moradores.

ÂMBITO ESTADUAL
6.      Garantir contrapartida financeira para os municípios desenvolverem ações de vigilância em saúde (revisão do teto financeiro da vigilância à saúde – desconcentração do recurso financeiro federal para os municípios);
7.      Investimento na capacitação dos profissionais da rede assistencial do Estado e Municípios para a notificação, diagnóstico, acompanhamento assistencial dos casos de microcefalia;
8.      Aumento de investimento na estruturação das unidades de saúde para detecção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas acometidas de microcefalia;
9.      Reforçar o envolvimento dos Agentes Comunitários de Saúde, para busca de focos e conscientização da população;
10.  Ampliar ações intersetoriais envolvendo: as igrejas, escolas, universidades, sociedade civil organizada, sindicatos, rádios comunitárias, Polícia Militar, Bombeiros, Correios, empresa de energia elétrica e saneamento, no sentido de participar maciçamente no combate aos criadouros;
11.  Definição dos fluxos assistenciais e aumento das unidades de referência para detecção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento para os casos de microcefalia;
12.  Aumentar cotas de exames sorológicos para gestantes;
13.  Ações de correção do abastecimento de água intermitente aos bairros, distribuição de recipientes e cobertura de tela para populações carentes nos municípios que já estão dependentes de abastecimento alternativo;
14.  Lei estadual que estabeleça multa para os imóveis com focos reincidentes e livre acesso aos imóveis fechados, ou em caso de recusa da visita dos agentes públicos de combate ao Aedes aegypti.

O COSEMS/PE reafirma o compromisso com a sociedade pernambucana, governos Estadual e Federal para enfrentamento da situação epidemiológica emergente.

Diretoria e vice-regionais do Conselho de Secretários Municipais de saúde