domingo, 31 de maio de 2015

VI Conferência Municipal de Saúde do Moreno-PE.

Com o tema: "Saúde Pública de Qualidade para Cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro". O município do Moreno realiza sua VI Conferência Municipal de Saúde.

Após a leitura do regimento interno, a programação contou com o palestrante pesquisador da FIOCRUZ, Domício Sá, que explanou sobre as dificuldades de ofertar o SUS ao cidadão brasileiro e as constantes ameaças que esta politica pública vem sofrendo.

No período da tarde, ficou reservado as mesas temáticas e eleição para delegados para a Conferência Estadual de Saúde.
Parabéns a Secretaria Municipal de Saúde, o Conselho Municipal de Saúde e a todos que participaram de um importante momento do controle social.












quinta-feira, 28 de maio de 2015

PORTARIA INTERMINISTERIAL N 621, DE 27 DE MAIO DE 2015

Altera para 30 de dezembro de 2015, o prazo fixado para validade da Certificação como
Hospital de Ensino.

PORTARIA N 622, DE 27 DE MAIO DE 2015

Designa Comissão de Sindicância Administrativa para avaliar a regularidade de
procedimentos administrativos no âmbito do Departamento de Vigilância, Prevenção e
Controle das DST, AIDS e Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do
Ministério da Saúde.

PORTARIA N 616, DE 26 DE MAIO DE 2015

Estabelece recurso do Bloco de Atenção de Média e Alta Complexidade a ser
disponibilizado aos Estados e Municípios.


PORTARIA N 615, DE 26 DE MAIO DE 2015

Estabelece recursos de incentivo para custeio de Unidades de Pronto Atendimento
(UPA 24h), componente do Bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade
Ambulatorial e Hospitalar

PE Timbauba  7407203 82.41 SMS Portaria 1747 21/08/2014 Custeio I 700.000,00

PORTARIA Nº 614, DE 26 DE MAIO DE 2015

Estabelece recurso do Bloco de Atenção de Média e Alta Complexidade a ser
disponibilizado aos Estados e Municípios.

PORTARIA Nº 613, DE 26 DE MAIO DE 2015

Estabelece recurso do Bloco de Atenção de Média e Alta Complexidade a ser
disponibilizado aos Estados e Municípios.


segunda-feira, 25 de maio de 2015

PORTARIA N 592, DE 20 DE MAIO DE 2015


Substitui o anexo à Portaria nº 1.375/GM/MS, de 3 de julho de 2012, que define as
regiões selecionadas para participação e implementação das ações dos subprojetos do
Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Saúde (QualiSUS-Rede).



PORTARIA N 589 DE 20 DE MAIO DE 2015

Institui a Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS).

                                             DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Fica instituída a Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS).
Art. 2º A PNIIS tem como finalidade definir os princípios e as diretrizes a serem
observados pelas entidades públicas e privadas de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), e pelas entidades vinculadas ao Ministério da Saúde, para a melhoria
da governança no uso da informação e informática e dos recursos de informática,
visando à promoção do uso inovador, criativo e transformador da tecnologia da
informação nos processos de trabalho em saúde.

CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E DAS DIRETRIZES
Art. 3º A PNIIS é constituída a partir dos seguintes princípios e diretrizes:
I - princípios gerais;
II - diretrizes relacionadas à Política de Governo Eletrônico Brasileiro (e-Gov);
III - diretrizes relacionadas à estratégia de e-Saúde para o Brasil;
IV - diretrizes relacionadas à Gestão da Política Nacional de Informação e Informática
em saúde; e
V - diretrizes relacionadas à formação permanente de pessoal para o SUS na área de
informação e informática em saúde.

Seção I
Dos Princípios Gerais da PNIIS
Art. 4º Constituem princípios gerais da PNIIS:
I - informação em saúde direcionada à ação de atenção à saúde de cada indivíduo e da
coletividade;
II - produção da informação em saúde abarcando a totalidade das ações de controle e
participação social, coletiva e individual, das ações da atenção à saúde e das ações de
gestão;
III - gestão da informação em saúde integrada e capaz de gerar conhecimento;
IV - democratização da informação em saúde como um dever das entidades públicas e
privadas de saúde no âmbito do SUS e entidades vinculadas ao Ministério da Saúde;
V - informação em saúde como elemento estruturante para a universalidade, a
integralidade e a equidade social na atenção à saúde;
VI - acesso gratuito à informação em saúde como direito de todo indivíduo;
VII- descentralização dos processos de produção e disseminação da informação em
saúde para atender às necessidades de compartilhamento de dados nacional e
internacional e às especificidades regionais e locais;
VIII - preservação da autenticidade e da integridade da informação em saúde; e
IX - confidencialidade, sigilo e privacidade da informação de saúde pessoal como direito
de todo indivíduo.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

PORTARIA GM/MS N° 581, DE 15 DE MAIO DE 2015

Restabelece  a transferência de recursos financeiros do componente de vigilância sanitária, do bloco vigilância em saúde, a municípios desbloqueados da portaria n° 179, de 13 de fevereiro de 2015.

PORTARIA GM/MS 582 DE 15 DE MAIO DE 2015

Restabelece a transferência de recursos financeiros do componente de vigilância sanitária, do bloco de vigilância em saúde, a municípios desbloqueados da portaria 179 de 13 de fevereiro de 2015.

PORTARIA GM N. 580, DE 15 DE MAIO DE 2015

Aprova o repasse de recursos para Estados e Distrito Federal, a título de financiamento, referente a abril, maio e junho de 2015, para aquisição de medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica conforme Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Confirmação do Zika Vírus no Brasil

O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (15) a circulação do Zika vírus no país. O Instituto Evandro Chagas atestou positivo para o exame de 16 pessoas que apresentaram resultados preliminares para o vírus. Foram oito amostras da Bahia e oito do Rio Grande do Norte. O Ministério acompanha a situação e participa da investigação de outros casos suspeitos de doenças exantemáticas para definir os agentes causadores e adotar as ações de vigilância, prevenção e controle complementares. No segundo estudo, apenas 18% das pessoas com Zika vírus apresentarão manifestações clínicas da doença. Sua evolução é benigna, com um período de incubação de aproximadamente quatro dias. A doença é caraterizada por febre baixa, hiperemia conjuntival (olhos vermelhos) sem secreção e sem coceira, artralgia (dores em articulação) e exantema maculo-papular (erupção cutânea com pontos brancos ou vermelhos), dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. Os sinais e sintomas podem durar até 7 dias.  
A maior parte dos casos não apresenta sinais e sintomas e não há registro de morte associada. O vírus é transmitido por meio da picada de mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Por esse motivo, as medidas de prevenção e controle são as mesmas já adotadas para a dengue e chikungunya.
O tratamento é sintomático e baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) para febre e dor, conforme orientação médica. Não está indicado o uso de ácido acetilsalicílico e drogas anti-inflamatórias devido ao risco aumentado de complicações hemorrágicas, como ocorre com a dengue. Orienta-se procurar o serviço de saúde para condução adequada.  
Independente da confirmação de outras amostras para Zika Vírus, é importante que os profissionais de saúde se mantenham atentos frente aos casos suspeitos de dengue nas unidades de saúde e adotem as recomendações para manejo clínico conforme o preconizado no protocolo vigente.
Ministério da Saúde

Mais Médicos fecha segunda fase com 100% de profissionais brasileiros.

Por CONASEMS

MAIS MÉDICOS FECHA SEGUNDA FASE COM 100% DE PROFISSIONAIS BRASILEIROS

primi sui motori con e-max


O ministro da saúde, Arthur Chioro, anunciou na manhã desta quinta-feira (14) o resultado do segundo ciclo do programa Mais Médicos. As vagas disponibilizadas foram completamente preenchidas por profissionais brasileiros, tornando desnecessário nesta fase a vinda de médicos intercambistas. As 387 vagas remanescentes do edital em vigor foram completadas por médicos brasileiros com diploma do exterior, totalizando 91% dos profissionais com CRM brasil. 

Serão ao todo 18.240 médicos distribuídos em 4058 municípios e 34 distritos indígenas atuando pela Programa, sempre priorizando municípios com alta vulnerabilidade social e econômica. O Nordeste foi a região com o maior número de novas vagas, com abertura de 1.807 novas oportunidades. O Sudeste solicitou 1.024 médicos, seguido do Sul (523), Centro-oeste (396) e Norte (389).


Arthur Chioro afirmou estar “positivamente surpreso com resultado. Isso mostra uma certa tendência de ocupação das vagas do Mais Médicos por profissionais brasileiros”. O ministro também chamou atenção para a o sucesso da incorporação do PROVAB  (Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica) dentro do Mais Médicos. Chioro ainda ressaltou que o resultado consolida o Mais Médicos como uma politica de estado e não de governo, para ele “a adesão de prefeituras de todos os partidos comprova isso, já que esse é um programa feito por adesão.”

A previsão é que a cada trimestre o Ministério da Saúde lance novas chamadas para os postos abertos em decorrência de desligamentos. Os próximos editais estão marcados para meses de julho e outubro deste ano e janeiro de 2016. As seleções contemplarão as eventuais vagas referentes aos médicos que desistirem nas etapas anteriores

sexta-feira, 15 de maio de 2015

DOU 15.05.15

NÚCLEO ESTADUAL EM PERNAMBUCO DIVISÃO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

PORTARIA Nº 154, DE 14 DE MAIO DE 2015

PORTARIA Nº - 153, DE 14 DE MAIO DE 2015

quinta-feira, 14 de maio de 2015

3 Congresso Norte Nordeste de Secretarias Municipais de Saúde

http://cnnesms2015.com/pagn.php?id=609

PORTARIA N 410, DE 11 DE MAIO DE 2015

Habilita o Hospital Dom Malan no município de Petrolina(PE) em regime de Hospital Dia.

Art. 1º Fica habilitado o hospital a seguir no código 12.02 - Procedimentos cirúrgicos,
diagnósticos ou terapêuticos, em 5 leitos, em regime de Hospital Dia, nos termos da
Portaria nº. 44/GM/MS, de 10 de janeiro de 2001.
Art. 2º A habilitação concedida por esta Portaria não acarretará alteração no teto
financeiro do estado e/ou município.

PORTARIA N 416, DE 11 DE MAIO DE 2015

Remaneja o limite financeiro anual referente à assistência de média e alta complexidade
hospitalar e ambulatorial do Estado de Pernambuco.

Art. 1º Fica remanejado o limite financeiro anual referente à assistência de média e alta
complexidade hospitalar e ambulatorial sob gestão estadual, conforme descrito no
anexo I desta Portaria, e sob gestão dos municípios, conforme detalhado nos anexos II,
III e IV.
§ 1º O total de recurso financeiro anual do Estado de Pernambuco, referente ao bloco
de financiamento da atenção de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar,
corresponde a R$ 1.995.551.546,38.



PORTARIA N 405, DE 11 DE MAIO DE 2015

Habilita Centro de Atenção Psicossocial para realizar os procedimentos específicos
previstos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses e Próteses e Materiais
Especiais do Sistema Único de Saúde (SUS).

PORTARIA N 404, DE 11 DE MAIO DE 2015

Altera a classificação e habilitada Centros de Atenção Psicossocial para realizar os
procedimentos específicos previstos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos,
Órteses e Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde (SUS).

terça-feira, 12 de maio de 2015

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Parceria tiram dúvidas sobre o e-SUS



A Secretaria Estadual de Saúde (SES), em parceria com a RedeNUTES, o Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS-PE) deu início a uma série de sessões tira-dúvidas sobre o e-SUS AB. O objetivo é oferecer a profissionais e gestores da saúde esclarecimentos e orientações quanto à implantação e utilização do novo Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab), em Pernambuco.
O Sisab faz parte da estratégia e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, que tem o objetivo de reestruturar as informações da Atenção Básica em nível nacional. O Sisab vai substituir o Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab), utilizado atualmente. A partir desse ano, o uso do e-SUS AB nas unidades de saúde se torna obrigatório.
A ação está alinhada com a proposta mais geral de reestruturação dos sistemas de informação em saúde do Ministério, entendendo que a qualificação da gestão da informação é fundamental para ampliar a qualidade no atendimento à população. O novo sistema implanta o prontuário eletrônico, que reunirá todo o histórico de atendimento dos pacientes, facilitando o acesso dos profissionais de saúde a esses dados, além de oferecer soluções para controle de estoques de medicamentos e insumos e agendamento de consultas, entre outros.
Os esclarecimentos sobre o funcionamento do novo sistema será feito por meio da teleassistência da RedeNUTES. As sessões 'tira-dúvidas' irão acontecer toda quinta-feira das 10h30 às 12h, quando especialistas ficarão de plantão para conversar em tempo real com os interessados, através de uma sala de bate papo virtual. Para participar, basta estar cadastrado na RedeNUTES e acessar o serviço no sitewww.redenutes.ufpe.br nos dias e horários agendados.


Operadoras de saúde terão que ressarcir valores ao SUS



Na última sexta feira, o ministro da saúde o sr. Arthur Chioro, confirmou que a ANS deverá ser reembolsada pelas operadoras de plano de saúde, um valor que chega aos 1,4 bilhões de reais, referentes a exames e terapias de média e alta complexidade que os associados a estes planos realizaram no serviço público. 

Vale ressaltar que, anteriormente as operadoras só ressarciam em internações hospitalares e procedimentos mais simples. O interessante é que o governo arrecadará mais, chegando inclusive a quadruplicar os valores referentes aos ressarcimentos e portanto, teoricamente terá mais capital para investimentos nos serviços públicos.
Esperamos que esta iniciativa do ministro possa beneficiar o Sistema, principalmente através da alocação de recursos para os municípios brasileiros.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

quarta-feira, 6 de maio de 2015

A mercantilização da saúde pavimenta o caminho para os gastos catastróficos com saúde de indivíduos e famílias: a solução não é a privatização.

Artigo de Ligia Bahia na Carta Maior.
No início de 2015, o SUS foi alvo de duas mudanças que restringem objetivamente o direito à saúde aprovado na Constituição de 1988. A primeira alteração refere-se a “constitucionalização” do subfinanciamento, com a aprovação da emenda constitucional denominada orçamento impositivo. A segunda mudança é a permissão para participação direta ou indireta, incluindo o controle, do capital estrangeiro na assistência à saúde. O conteúdo das medidas representa um enorme retrocesso no longo e penoso processo de efetivação do SUS e ocorre em um contexto internacional e nacional distinto daquele marcado pelo neoliberalismo e descrédito nas políticas universais. Movimentos sociais e entidades de saúde pública que resistiram às sucessivas tentativa de desmonte do SUS nos governos Collor, Itamar e FHC foram surpreendidos pelos ataques inesperados e desfiguradores do direito à saúde.
Até pouco tempo atrás, problemas de acesso, qualidade e subfinanciamento do SUS, contabilizando-se as “bocadas” dos empresários da saúde no fundo público eram atribuídos às coalizões políticas de centro-direita. Consequentemente, as respostas aos ataques ao SUS gravitaram em torno da articulação com partidos políticos e parlamentares progressistas. Agora, o tabuleiro e as peças do jogo são diferentes. Em janeiro de 2015, foi sancionada por acordo de lideranças a Lei 13.097 que permite a participação direta ou indireta, inclusive o controle, do capital estrangeiro em todas as atividades de assistência à saúde, até mesmo em instituições filantrópicas. Em fevereiro, foi aprovada na Câmara Federal, por 427 a 44 votos, a EC 358 que reduziu o já minguado orçamento federal para a saúde de 14% da receita corrente liquida em 2000 para 13,2% em 2016.
Embora as pressões para a emissão das duas medidas sejam originadas de fontes distintas, lobbies empresariais e ministérios da área econômica, a sinergia entre ambas é óbvia. O racionamento no acesso e os problemas de qualidade no SUS serão intensificados e os fundos estrangeiros poderão ser utilizados para a expansão da oferta privada. Em nome da governabilidade, tradicionais defensores dos princípios do SUS se pronunciaram favoráveis a alterações no SUS constitucional que sequer foram apresentadas aos fóruns de debate da área. A votação no Congresso explicitou a existência de um bloco majoritário contrário à priorização da saúde pública. A maioria dos parlamentares do PMDB, PSDB, DEM, e também do PT, PSB, PDT e PV, foi favorável à redução do financiamento. A oposição contou apenas com quase todos deputados do PCdoB e do PSOL e votos esparsos em alguns dos demais partidos. O corte de recursos teve, inclusive, o voto favorável de um deputado sanitarista do PT. Advertências de órgãos como Ministério Público e da Advocacia Geral da União, sobre descaracterização dos fundamentos democráticos e nacionais do SUS, não foram suficientes para demover a tramitação a toque de caixa de profundas alterações políticas e jurídico-legais. A transformação em lei de um piso orçamentário que é igual ao teto soma-se às derrotas impostas pelo descumprimento da Constituição Federal, que destinava no mínimo 30% do orçamento da Seguridade Social para a saúde, retirada do Fundo da Previdência Social da base de cálculo dos recursos, e desvirtuamento da destinação da CPMF. O retrocesso inviabilizou e desmobilizou o Projeto de Iniciativa Popular, o Saúde 10, organizado pela CNBB, OAB e Conselho Nacional de Saúde, subscrito por mais de dois milhões de brasileiros, que previa a aplicação de no mínimo 10% da Receita Corrente Bruta (RCB) da União para a saúde.
Logo depois, em março, o deputado Eduardo Cunha, do PMDB, presidente da Câmara e um dos beneficiados por doações dos planos, apresentou a proposta de Emenda Constitucional 451, obrigando todos os empregadores, de trabalhadores urbanos e rurais, a fornecerem planos privados de saúde, ou seja, estabelecendo por decreto estatal, um extenso mercado de planos de saúde. A justificativa para o retorno aos tempos do seguro social privatizado dos anos 1970-1980 é a bandeira da garantia do direito à saúde diferenciado para trabalhadores. Trata-se de uma volta ao tempo da cidadania regulada pela inserção no mercado de trabalho. Esse golpe sobre o SUS seria fatal, mas parece que não prosperará. O próprio autor da proposta de mudança constitucional na saúde está empenhado na aprovação da legislação sobre terceirização, que certamente é contraditória com a perspectiva de transferência para empresas empregadoras das responsabilidades de atenção à saúde. É amplamente conhecido que as coberturas de planos privados estão fortemente correlacionadas com empregos estáveis em empresas de grande porte.
Atirar no SUS é no mínimo um gesto imprevidente. A mercantilização da saúde pavimenta o caminho para os gastos catastróficos com saúde de indivíduos e famílias. Portanto, a solução para a insatisfação com saúde evidenciada em todas as pesquisas de opinião de distintas fontes não é a privatização. O Brasil é o único país de renda média que possui um sistema universal de saúde, esse é um cartão de visitas extremamente valorizado no exterior, que perderá a validade se o SUS se tornar similar a tantos outros programas de saúde focados na assistência aos pobres. Nos fóruns especializados, o SUS é considerado um modelo orientador para outros países que ainda segmentam os cuidados à saúde. Nós ousamos avançar, avançamos, inclusive em conjunturas muito desfavoráveis. É paradoxal que o SUS continue sendo alvejado pelos lobbies empresariais em tempos que estimulam o diálogo.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

CIB

Aconteceu hoje a reunião da Comissão Intergestora Bipartite (CIB) na Secretaria Estadual de Saúde. A abertura foi realizada pelo presidente da comissão, o secretário de saúde estadual o senhor José Iran Costa.
A SES enfatizou a necessidade dos municípios intensificarem a vigilância ao mosquito transmissor da dengue “Aedes aegypti”, bem como notificarem o seus respectivos casos da doença.  Além disto, mostrou preocupação com a propagação da noticia de que pesquisadores bahianos isolaram o Zica Vírus, visto que ainda é prematuro e ainda carecem de mais estudos. Em vista disso, a SES se compromete a emitir uma nota técnica.
O Estado de Pernambuco tinha até esta tarde 26.666 casos notificados, na proporção de 293 casos para cada 100.000 pessoas. O Ministério da Saúde considera epidemia a proporção de 300 casos para cada 100.000 pessoas.
Foi falado sobre as dificuldades na assistência farmacêutica, relacionada com o financiamento e repasses estaduais e o comprometimento da SES na resolução das pendencias junto aos municípios.
Após,  foi feito o convite da 8° Conferência Estadual de Saúde que ocorrerá entre 14 e 17 de setembro de 2015, em local ainda a ser definido. O regimento será enviado aos secretários em breve.
Por fim, a secretária executiva a senhora Ana Callou reforçou o compromisso  e o empenho desta secretaria para com o SUS e municípios pernambucanos. Sendo complementada pela vice presidente do COSEMS a senhora Lúcia Giesta.



http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2015/04/30/internas_cienciaesaude,574201/secretaria-estadual-de-saude-diz-que-nao-identificou-zica-virus-em-pernambuco.shtml

3º Congresso Norte e Nordeste de Secretarias Municipais de Saúde 1ª Mostra Norte/Nordeste de Experiências na Atenção Básica


3º Congresso Norte e Nordeste de Secretarias Municipais de Saúde 1ª Mostra Norte/Nordeste de Experiências na Atenção Básica

De 09 a 12 de junho de 2015, em João Pessoa (PB).

O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba – COSEMS/PB convida todos os gestores, equipes técnicas, academia, áreas de interesse da saúde e afins para atualizar os debates acerca das ações de saúde.

Com o tema “Equidade na Gestão do SUS para a redução das desigualdades regionais”, o 3º Congresso Norte e Nordeste de Secretarias Municipais de Saúde, em conjunto com a 1ª Mostra Norte/Nordeste de Experiências na Atenção Básica, será um espaço de debate com a finalidade de ampliar o entendimento das equipes gestoras do SUS sobre as políticas públicas, com foco no enfrentamento das desigualdades regionais, e defender vigorosamente os princípios basilares dessa política inscritos na Constituição Federal, mostrando a saúde como direito de cidadania.

Durante quatro dias, os congressistas estarão reunidos no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima, em João Pessoa/PB, para debater as práticas de Gestão do SUS, Governança Regional, Política de Atenção Básica, Fundações Estatais na Área de Saúde, dentre outros. Será contemplado, ainda, o tema da XV Conferência Nacional de Saúde: “Saúde Pública de Qualidade para cuidar bem das pessoas”. Participe!

Reunião de Diretoria

Hoje pela manhã ocorreu a primeira reunião da diretoria pós processo eleitoral ocorrida em Pesqueira durante o encontro de secretários municipais de saúde.
O COSEMS-PE ganha novos atores e se revigora em prol do SUS, defendendo os preceitos de uma politica pública garantida, prezando pela saúde do povo pernambucano. 


A reunião hoje contou com a participação de 32 militantes do SUS , um número bastante promissor em vista dos grandes desafios na saúde pública pernambucana e brasileira. Reafirmando o papel e responsabilidade deste colegiado.


A reunião teve como intuito a aprovação das pautas para a CIB também ocorrida hoje (04/05).Dentre elas, a aprovação da resolução medicamento Palivizumabe, os desafios da assistência farmacêutica relacionado aos repasses financeiros e de distribuição, os desafios da educação permanente em saúde e da Escola Pública de Saúde de Pernambuco.

Além disto, foi ressaltado por Alberto Lima, Jailson Correia e Paulo Dantas a necessidade de celeridade nas resoluções deste colegiado, citando a necessidade de um monitoramento estratégico e definição de prioridades para articulação, visando a potencialização das atividades e ganho para os municípios.