quarta-feira, 30 de abril de 2014

ATENÇÃO GESTORES!


As inscrições para o XXX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde programado para o período de 01 a 04 de junho, em Serra/ES, se encerram dia 15 de maio


.O Congresso do CONASEMS já se consolidou como um dos maiores e mais importantes da área da saúde pública no Brasil e no mundo, reunindo milhares de gestores municípios e estaduais, trabalhadores, pesquisadores, usuários dos serviços e demais atores que constroem a saúde pública brasileira.


Além de promover a troca de experiências, o CONASEMS procura, dentro e fora de seus congressos, discutir as políticas adotadas pelas esferas federal, estaduais e municipais e o fortalecimento dos municípios.


As inscrições podem ser feitas pelo hotsite do evento: http://congresso.conasems.org.br/xxx/







terça-feira, 29 de abril de 2014


 NOTA OFICIAL DO CONASEMS EM APOIO AO PROGRAMA MAIS MÉDICOS

 


O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde uma vez mais vem a público reiterar veementemente seu apoio ao Programa Mais Médicos para o Brasil

 

 

O CONASEMS repudia manifestações de interesses claramente partidários e corporativos, expressas em opiniões inoportunas e equivocadas que desconsideram as pactuações interfederativas por razões eleitoreiras, ignorando a necessidade e grandeza deste programa. Desta forma, repudiamos qualquer ação contrária ou opinião que pretenda desestabilizar a continuidade do Programa Mais Médicos.

 

O Programa Mais Médicos é uma das respostas do estado brasileiro a partir do entendimento da saúde não como um bem meritório, mas como um direito de cidadania. Neste sentido é um pacto federativo promovido pelo governo federal para atender ao clamor da população desassistida, de prefeitos e secretários municipais de saúde que vivem em seu cotidiano as imensas e urgentes necessidades de contratação de médicos para o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde de todo o país, em especial nas periferias das grandes cidades e nos municípios do interior.

 

Este pacto inclui vários programas, como o Qualifica UBS, que tem a finalidade de acelerar os investimentos em infraestrutura nas unidades básicas de saúde do SUS, reformando, ampliando e construindo mais de 10.000 novas unidades nos últimos três anos; o Programa de Melhoria da Qualidade da Atenção Básica, que estimula a qualificação das equipes multiprofissionais de saúde da família e amplia o seu financiamento e, fundamentalmente, o Programa Mais Médicos. Lançado em julho de 2013 o programa faz parte desse amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS e visa ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e aperfeiçoar a formação de médicos na e para a Atenção Básica.

 

O Programa Mais Médicos é muito mais que o provimento, em caráter temporário e excepcional, por meio da contratação de médicos, estrangeiros inclusive. Ele contempla também e com igual importância ações que já estão em andamento para a ampliação de cursos e de vagas para a formação de médicos no Brasil, assim como o debate acerca das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, essa uma proposta da Comissão da Câmara de Educação Superior do CNE-MEC que tem como objetivo aprimorar a formação médica no país e proporcionar maior experiência no campo de prática médica durante o processo de formação. Deste modo, em alguns anos, o país contará com profissionais médicos em quantidade e com qualificação adequadas ao atendimento do direito universal à saúde, conforme a prescrição constitucional.

 

A escassez de profissionais foi apontada como o principal problema do Sistema Único de Saúde (SUS) por 58,1% dos usuários entrevistados em estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2011. Segundo dados do Conselho Federal de Medicina, o Brasil tem 1,8 médico por mil habitantes. Em países como Argentina e Uruguai, essa proporção ultrapassa três médicos por mil habitantes. O padrão mais utilizado internacionalmente é de 2,7 médicos por mil habitantes.

Por meio da cooperação com a Organização Panamerica de Saúde foi possível a vinda de médicos intercambistas espanhóis, portugueses, cubanos, argentinos dentre outros. Hoje, após dez meses da implantação do Programa, são mais de 14 mil profissionais atuando em unidades básicas do Sistema Único de Saúde dentre os quais, mais de 1500 médicos brasileiros, em 4040 municípios. A população diretamente beneficiada é de 49 milhões de brasileiros, que estavam sem este atendimento. São 1.473 cidades com IDH baixo e muito baixo ou com 20% ou mais da população em situação de extrema pobreza contempladas pelo programa.

Em recente pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) 84,3% da população brasileira aprova e apoia o Programa. Esta é a mesma avaliação dos gestores municipais de saúde, que veem a partir destes profissionais uma assistência qualificada que fortalece a atenção básica como gestora do cuidado, estruturante do sistema e promotora da saúde.

Diante do exposto o CONASEMS reafirma a convicção de que o Programa Mais Médicos para o Brasil tem se mostrado fundamental para as brasileiras e brasileiros que até então não tinham acesso ao atendimento médico, seja nas pequenas cidades ou nas periferias das grandes cidades. Os desafios da saúde pública são muitos e não se resumem a contratação de médicos, mas esse foi um acertado passo e fundamental para a garantia do atendimento da população usuária do SUS e para as necessárias mudanças na formação médica.

 

 

Brasília, 28 de abril de 2014

 

Antônio Carlos Figueiredo Nardi

Presidente do CONASEMS

sábado, 26 de abril de 2014




Alerta às Secretarias Municipais de Saúde

 

 Questão dos médicos intercambistas

 

O CONASEMS, preocupado com as responsabilidades municipais relativas ao Programa Mais Médicos e suas regulamentações, alerta aos gestores municipais que receberam os médicos intercambistas.

O gestor deve garantir que este médico esteja em trabalho em uma equipe de saúde da família. Cuidado com algumas orientações diferentes desta. Não há nenhuma outra possibilidade atual de garantir a continuidade deste profissional em seu município, que não seja desta forma.

O gestor deverá garantir que este médico intercambistas esteja inscrito no SCNES. Esta certificação é necessária, pois um erro neste cadastro poderá acarretar problemas como o descredenciamento da equipe de saúde da família e a retirada do financiamento do Ministério da saúde.

Lembre-se que neste momento, estamos sob a fiscalização dos órgãos de controle externo quanto a estas questões e que o MS não poderá transigir às exigências normativas estabelecidas na lei que cria este programa.

Outra necessidade desta regularização se deve inclusive à postura questionável do Conselho Federal de Medicina, que parece descumprir a lei ao aprovar uma resolução (2072) que estabelece uma norma de entendimento dúbio na tentativa de coibir os encaminhamentos dos profissionais deste programa. Continuam a querer excluir os 48 milhões de brasileiros que agora são atendidos por este programa exitoso em sua prática. A posição do CONASEMS é contrária à esta resolução, se ela realmente tiver este sentido. O Ministério da Saúde estará interpondo ações junto ao judiciário para a garantia da lei estabelecida no Programa Mais Médicos. Uma resolução deste Conselho não pode se sobrepor a esta lei nem à necessidade de saúde desta população.

Assim, devemos garantir todas as questões regulamentadas pelo SUS para a continuidade deste trabalho que já tem modificado a qualidade de vida destes brasileiros. Salientamos que foi pactuada com o Ministério da Saúde uma portaria que bloqueia os recursos das equipes que não tiverem os seus médicos intercambistas cadastrados.

Estejamos todos atentos às nossas obrigações, certifique-se pessoalmente disto, pois haverá uma grande fiscalização dos órgãos de controle interno e externo.

 

Antônio Carlos Figueiredo Nardi

Presidente do CONASEMS

quarta-feira, 23 de abril de 2014


HIV\AIDS: Novo protocolo beneficia crianças e adolescentes
Documento apresenta avanços ocorridos nas orientações para o tratamento e acompanhamento das crianças expostas e infectadas pelo HIV.
 
O Ministério da Saúde liberou hoje (23), novo protocolo de tratamento e acompanhamento, que beneficiará mais de 21 mil crianças com HIV e aids. A principal novidade é a definição de uma primeira linha de tratamento para recém-nascidos que, a partir de agora, iniciam o tratamento com AZT (Zidovudina) por quatro semanas. Essa indicação é aplicada aos filhos de mães soropositivas que foram acompanhadas desde o pré-natal e que tenham carga viral do HIV abaixo 1.000 cópias no último trimestre de gravidez. Hoje, estão em tratamento com antirretrovirais, aproximadamente 10 mil crianças e adolescentes.
Já no caso das gestantes que não receberam antirretroviral durante a gravidez é recomendado aos bebês a utilização de AZT por quatro semanas, acompanhado de Nevirapina em três doses. Antes, a recomendação era de uso do AZT durante seis semanas. A faixa etária considerada para o protocolo é de recém-nascidos até os 17 anos.
Outra inovação é a indicação do início do tratamento para crianças acima de um ano, com carga viral superior a 100 mil cópias (quantidade de HIV que circula no sangue, considerada alta e que sugere o progresso da doença nas crianças). Também é recomendado o início de tratamento para todas as crianças com idade superior a cinco anos com CD4 abaixo de 500.
A contagem de linfócitos T CD4+ (CD4) indica como está a resposta do sistema imunológico ao vírus, permitindo ao médico monitorar a saúde de paciente que toma os antirretrovirais. Antes, o critério considerado era a contagem de CD4 abaixo de 350. A portaria 12/2014 que aprova o novo documento foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU).
“Nos últimos anos tivemos um cenário de mudanças clínicas e epidemiológicas que trouxeram novos desafios aos profissionais envolvidos no cuidado de crianças e adolescentes com HIV e aids. Esse novo cenário proporcionou o sucesso na prevenção da transmissão vertical, principal mecanismo de aquisição do HIV em pediatria, levando a uma significativa redução dos casos novos, com estabilização nos últimos anos” explicou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.  O objetivo do documento é orientar os profissionais de saúde no cuidado de crianças e adolescentes com aids nesse novo panorama.
APOIO - Além da definição da primeira linha de tratamento antirretroviral, o novo protocolo amplia as recomendações sobre diagnóstico, manejo da falha terapêutica, adesão, revelação diagnóstica, toxicidade, coinfecções, infecções oportunistas e abordagem aos adolescentes. O documento  ficou em consulta pública por um período de 30 dias.
Desde o final da década de 1990, o Ministério da Saúde publica recomendações para tratamento de crianças e adolescentes infectados pelo HIV e aids, baseadas nas evidências científicas vigentes. Periodicamente, há a atualização com a inclusão das informações sobre os avanços ocorridos nas orientações para o tratamento e acompanhamento das crianças expostas e infectadas pelo HIV.
A partir de 2013, os antigos consensos terapêuticos passam a ser elaborados na forma de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), publicados em portaria, após período de 30 dias de consulta pública, em que a sociedade pode inserir as suas contribuições ao documento.
O texto completo da proposta do novo protocolo encontra-se disponível no endereço eletrônico: www.saude.gov.br/consultapublica. A partir de agora, o protocolo deve ser utilizado pelas secretarias estaduais e municipais de saúde na regulação do acesso assistencial, autorização, registro e ressarcimento dos procedimentos correspondentes. Os gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão estruturar a rede assistencial, definir os serviços referenciais e estabelecer fluxos para atendimento aos indivíduos com a doença em todas as etapas descritas no protocolo.
 
Por Luciano Leite e Nivaldo Coelho, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa – (61) 3315- 6266

NOTÍCIA NOVA 

 



PAUTA DA 3ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE/2014



        A reunião será no dia 24 de abril, das 08:30 às 14:30, no auditório da  OPAS, setor de  Embaixadas Norte, Lote 19, Brasília-DF 

 

1.   Abertura dos trabalhos

  1. Lançamento da edição nº 10 da revista Consensus do  Conass – CONASS.
  2. Estado da Arte do Programa Mais Médicos – SGTES/MS.

  1. Apresentações e Discussões

  1. Preparação do Monitoramento de resposta da Saúde durante a COPA – SE/SVS/MS.
  2. Recomendações do Relatório final das atividades do Subgrupo destinado à análise das questões relacionadas às demandas judiciais em saúde – Resolução nº 1, de 27 de fevereiro de 2013 – SGEP/MS.

  1. Discussões e Pactuações

  1. Minuta de Portaria que define as diretrizes para a reorganização e qualificação dos Hospitais de Pequeno Porte (HPP) no âmbito da Política Nacional Hospitalar (PNHOSP) – SAS/MS.
  2. Minuta de Portaria que regulamenta a transferência de recursos destinados ao Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) para o ano de 2014 – SCTIE/MS.

  1. Informes

  1.  Situação do abastecimento de Vacinas – SVS/MS.
  2. Audiência Pública sobre a “diferença de classe” de internamento hospitalar no Sistema Único de Saúde (SUS)  – SE/MS.
  3. Situação da alimentação do Relatório de Gestão ano 2012/2013 e do funcionamento do Sistema Sargsus – SGEP/MS.
  4. Agenda do e-SUS AB nos Estados – SGEP/MS.

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CARTA DE MANAUS

 

Os Secretários Municipais de Saúde das Regiões Norte e Nordeste, reunidos no II Congresso de Secretarias Municipais de Saúde das Regiões Norte Nordeste com o tema “Desafios para construção de politicas publicas de saúde com foco nas especificidades regionais do Norte e Nordeste” realizado nos dias 14, 15, 16 e 17 de abril de 2014, na cidade de Manaus, Estado do Amazonas, visando problematizar e propor soluções sobre gestão, regionalização, financiamento e atenção à saúde, reiteram seu compromisso com a saúde de todos os brasileiros em especial com os cidadãos das Regiões Norte e Nordeste com a consolidação e defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), a luz do Decreto N˚. 7.508/2011.  Propõe, então, a construção de uma agenda técnica-política para dialogar com a sociedade, com as Secretarias Municipais (SMS) e Estaduais (SES) de Saúde, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), com o Conselho de Secretarias Estaduais de Saúde (CONASS) e o Ministério da Saúde, buscando regular a estrutura organizativa do SUS, o planejamento de saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, mediante as responsabilidades (competências e atribuições) de cada ente federativo nas regiões e estruturação das redes de atenção à saúde, considerando as especificidades regionais.

Ressaltamos ainda a participação nesse II Congresso dos Coordenadores de DSEIs, Diretores das Unidades Hospitalares do Interior do Amazonas, Coordenadores de Atenção Básica do Amazonas, Profissionais e Trabalhadores de Saúde, Representantes de Controle e Movimento  Social, Assessores e Apoiadores dos Cosems, Conasems e do Ministério da Saúde, dentre outros.

As Regiões Norte e Nordeste do Brasil tem especificidades complexas, que acarretam obstáculos à implementação e à superação de algumas situações que interferem de forma negativa no sistema de saúde regional. Dessa forma, as diretrizes da política pública de saúde devem ser adaptadas às características regionais e isso é uma tarefa que exige alterações profundas nos conceitos nacionais para a pactuação na distribuição dos recursos financeiros e para a operacionalização das ações e serviços de saúde. Assim, destacamos as seguintes deliberações que nortearão a atuação de todos os 16 COSEMS e todas as Secretarias Municipais de Saúde das regiões Norte e Nordeste do Brasil:

 

  1. Fortalecer a Agenda da Regionalização e Planejamento com vistas ao COAP, através de mecanismos de co-gestão dos municípios com os estados e garantindo financiamento tripartite;
  2. Rearticular o NAID - Núcleo de Articulação Integração e Desenvolvimento e retomada e operacionalização do Plano de Saúde da Amazônia Legal já previsto no item 6 da 4ª diretriz da 14ª Conferência Nacional de Saúde;
  3. Apoiar o Controle Social na luta pela execução das propostas da 14ª Conferência Nacional de Saúde;
  4. Fortalecer a política nacional de promoção da saúde e equidade, qualificando as ações intersetoriais, que atuem nos determinantes sociais da saúde, na perspectiva de promover a melhoria da qualidade da atenção à saúde;
  5. Manter agenda permanente de reuniões entre SESAI, SGEP e SAS/MS com o CONASS, CONASEMS, SES e os COSEMS para aprofundar tema de saúde indígena;
  6. Mobilizar a sociedade do Norte e Nordeste para a sustentabilidade econômica e política do SUS, viabilizando a gestão pública como modelo da atenção com base nas necessidades e direitos da população, capazes de garantir a atenção básica universal de alta qualidade, resolutiva, porta de entrada do sistema de saúde e ordenadora do cuidado;
  7. Garantir investimentos em sistemas logísticos de apoio ao transporte sanitário para a urgência, emergência e para o TFD-Tratamento Fora de Domicílio e garantir recursos financeiros para transporte de pacientes pelo serviço aeromédico na região Norte;
  8. Garantir financiamento para implantação e implementação de sistemas de informações (rede lógica, conectividade, equipamentos e qualificação de pessoal), visando à operacionalização do cartão SUS, Registro Eletrônico, E-SUS TELESSAUDE, Regulação e outros sistemas;
  9. Apoiar o Programa Mais Médicos, com expansão de atuação em UPAS e HPP;
  10. Revisar as exigências do MEC e MS para interiorização das Faculdades de Medicina, prevista no Programa Mais Médicos, considerando a Regionalização como diretriz para implantação dos cursos;
  11. Sensibilizar a sociedade para o alcance das metas do movimento saúde +10 e articular junto ao Congresso Nacional para a aprovação da destinação dos 10% da Receita Corrente Bruta da União para a saúde;
  12. Cobrar o cumprimento do  co-financiamento estabelecido na LC 141, por parte dos Estados na implantação e custeio de ações e serviços municipais de saúde, pactuando metodologia para aplicação dos critérios, com repasse global e cronograma para os repasses regulares e automáticos;
  13. Apresentar proposta ao Ministério da Saúde de critérios diferenciados para o PAB fixo, variável e piso da vigilância em saúde, nas regiões norte e nordeste, considerando as especificidades e promoção da equidade para que a atenção básica possa realmente ordenar a rede e coordenar o cuidado;
  14. Descentralizar gestão e oferta da Atenção de Média e Alta Complexidade, para os municípios, principalmente os do interior, garantindo oferta de consultas especializadas, exames complementares e procedimentos cirúrgicos;
  15. Pactuar política de financiamento equitativo na atenção especializada que assegure o desenvolvimento de ações e serviços de saúde com base nas especificidades regionais do norte e do nordeste, com repasse financeiro por orçamentação global de acordo com as ações e serviços de saúdes pactuadas no COAP;
  16. Fortalecer a co-gestão regional do sistema de saúde, possibilitando direcionalidade e compartilhamento no planejamento ascendente e investindo na autonomia e capacidade de decisão das CIR – Comissões Intergestores Regionais;
  17. Reafirmar a direção única sobre prestadores em cada esfera de governo como um princípio inegociável no SUS e pré-condição para a governança regional da rede de atenção à saúde;
  18. Garantir recursos financeiros para viabilizar estratégias de fortalecimento político, técnico dos COSEMS para atuação nos espaços das Comissões Intergestores Bipartite e Regional, garantindo pelo menos a participação dos gestores nessas instâncias de atuação;
  19. Estabelecer mecanismos de pactuação entre municípios de regiões fronteiriças internacionais, com garantia de financiamento de países envolvidos, visando a inclusão e ampliação do acesso para a população fronteiriça da região;
  20. Incluir o HPP na PNHOSP, considerando como HPP hospitais até 50 leitos com garantia de financiamento de custeio e investimento para as condições mínimas de funcionamento com base nas especificidades regionais e necessidades de acesso,  considerando as grandes distâncias, dificuldades de deslocamento, dados demográficos e com desenho de abrangência populacional, estratificando o número de leitos definidos pelas CIR;
  21. Rediscutir os indicadores do IDSUS, para que os mesmos possam auferir o acesso garantido pelos municípios;
  22. Definir estratégias nos processos de educação permanente que qualifiquem gestores, equipes gestoras, bem como as equipes que atuam nos diversos níveis de complexidade do sistema, priorizando as necessidades apresentadas nas CIR, considerando as propostas ascendentes e cumprimento do papel dos entes federados como co-financiadores e executores da EPS;
  23. Lutar pela garantia de financiamento tripartite para a implementação de uma política de contratação de profissionais de saúde com vínculos de trabalho que garantam os direitos trabalhistas, com a instituição de planos de cargos, carreiras e salários (PCCS) que valorizem o trabalho e o trabalhador de saúde, respeitando a autonomia da gestão municipal;
  24. Apoiar a mudança das diretrizes curriculares dos cursos de graduação em medicina, no sentido de que o último ano seja voltado integralmente na Atenção Básica nos municípios;
  25. Universalizar o QUALIFARSUS, incluindo os Investimentos do Eixo Estrutura prioritariamente para os municípios das Regiões Norte e Nordeste;
  26. Revisar valores do financiamento da Assistência Farmacêutica Básica pelos três entes nas regiões Norte e Nordeste, e exigir o cumprimento pelas SES da contrapartida do financiamento do componente básico da Assistência Farmacêutica;
  27. Revisar o elenco da RENAME;
  28. Facilitar processo de implantação de farmácias populares nas regiões norte e nordeste, com flexibilização dos requisitos populacionais;
  29. Adequar os valores de financiamento para o Centro de Especialidades Odontológicas-CEO e CAPS-Centro de Atenção Psicossocial e demais serviços de referência à realidade e às especificidades regionais do Norte e Nordeste;
  30. Encaminhar proposta de reestruturação ao Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA para que a Portaria Interministerial nº419 de 26 de outubro de 2011 que regulamenta a atuação dos órgãos e entidades da administração pública federal envolvidos no licenciamento ambiental para a construção de grandes empreendimentos seja modificada a fim de contemplar os diferentes determinantes sociais da saúde e com a estruturação da área da saúde dos municípios receptores dos empreendimentos;
  31. Propor a criação de uma legislação especifica com objetivo de garantir uma preparação prévia a instalação dos grandes empreendimentos nos municípios anfitriões diminuindo seus efeitos negativos sobre a saúde da população;
  32. Articular a criação de fator de correção temporário do FPM e demais recursos transferidos pela União em razão do impacto causado pela população migrante excedente de trabalhadores das obras de grandes empreendimentos como as usinas hidrelétricas assim como em municípios cuja população flutuante seja composta por turistas e veranistas;
  33. Valorizar o SIOPS como instrumento de planejamento e gestão;
  34. Melhorar as formas de alocação de recursos financeiros das três esferas de governo, utilizando critérios que visem garantir os princípios constitucionais, respeitando os três grandes grupos de critérios para alocação de recursos de forma combinada: necessidade, capacidade e desempenho; objetivando a redução das desigualdades de saúde da população;
  35. Solicitar ao MS que envie correspondência aos municípios referente às contas abertas pelo Banco do Brasil para recebimento de recursos do condicionamento quando do não cumprimento da EC- 29;
  36. Efetivar a participação dos DSEI nas instâncias colegiadas e deliberativas do SUS conforme resolução número 10 da tripartite de 17 de dezembro de 2013 com efetivos poderes de pactuação com os gestores;
  37. Criar instrumentos legais de pactuação e responsabilidades do subsistema de saúde indígena com relação à população aldeada, reforçando o papel subsidiário dos gestores municipais e estaduais, garantindo que tal pactuação conste no COAP;
  38. Aumentar o financiamento IAEPI (Incentivo de Atenção Especializada a População Indígena) aos municípios de referência de atendimento a esta população, em conformidade com a Portaria n. 2656 de 17 de outubro de 2007;
  39. Definir o conceito de população ribeirinha e rural de acordo com suas especificidades para fins de criação de políticas específicas;
  40. Garantir que o financiamento das estratégias de cuidado voltadas a população ribeirinha, leve em consideração as especificidades desta população;
  41. Considerar a lógica de construção ascendente e coletiva ao desenvolver as políticas para os povos indígenas e quilombola, povos e comunidades tradicionais, ribeirinha, rural, e outras específicas;
  42. Propor que a política nacional de vigilância em saúde contemple as especificidades regionais da Amazônia e do Nordeste;
  43. Propor alteração e adaptação do calendário de campanha de vacinação para a Amazônia Oriental e Ocidental, considerando o ciclo de cheia e seca dos rios e o tipo de vacina específica e garantir financiamento efetivo aos municípios para as campanhas;
  44. Equiparar os valores de financiamentos de equipes da Estratégia Saúde da Família com as equipes compostas por profissionais do Programa Mais Médicos nas regiões norte e nordeste;
  45. Propor a flexibilização dos itens de equipamentos financiados pelo MS, obedecendo às especificidades locais com planejamento ascendente.

E VIVA O SUS!

 

Manaus, 17 de abril de 2014.

quarta-feira, 16 de abril de 2014


uro Oração de Páscoa                  



Mensagem de Páscoa

Páscoa significa renascimento, renascer.
Desejo que neste dia, em que nós cristãos,
comemoramos o seu renascimento para a vida eterna,
possamos renascer também em nossos corações.
Que neste momento tão especial de reflexão
possamos lembrar   daqueles que estão aflitos e sem esperanças.
Possamos fazer uma prece por aqueles que já não o fazem mais,
porque perderam a fé em um novo recomeçar,
pois esqueceram que a vida é um eterno ressurgir.
Não nos deixe esquecer
que mesmo nos momentos mais difíceis do nosso caminho,
tu  estás conosco em nossos corações,
porque mesmo que já tenhamos esquecido de ti,
você jamais o faz.
Pois, padeceste o martírio da cruz em nome do Pai
e pela humanidade,
que muitas e muitas vezes esquece disso.
Esquecem de ti e do teu  sacrifício.
Quando agridem seu irmão,
Quando ignoram aqueles que passam fome,
Quando ignoram os que sofrem a dor da perda e da separação,
Quando usam a força do poder para dominar e maltratar o próximo,
Quando não lembram que uma palavra de carinho, um sorriso,
um afago, um gesto podem fazer o mundo melhor.
Jesus...
Conceda-me a graça de ser menos egoísta,
e mais solidário para com aqueles que precisam.
Que jamais esqueça de ti e de que sempre estarás comigo
não importa quão difícil seja meu caminhar.
Obrigado Senhor,
Pelo muito que tenho e pelo pouco que possa vir a ter.
Por minha vida e por minha alma imortal.
Obrigado Senhor! Amém. 
FELIZ  PÁSCOA
COSEMS-PE