quinta-feira, 25 de abril de 2013

NOVAS REGRAS PARA ADESÃO AO PROGRAMA REQUALIFICAÇÃO UBS


 MINISTÉRIO DA SAÚDE

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA

NOTA TÉCNICA

INT: DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA

 

Nota Técnica que trata sobre as novas regras para adesão ao Programa de Requalificação de UBS.

 

O Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde torna público por meio desta Nota Técnica que nos próximos dias serão publicadas Portarias que darão nova redação aos Artigos 18 e 30 referentes às Portarias GM/MS 339 e 341/2013 e aos Artigos 17 e 32 da Portaria GM/MS nº 340/2013, todas publicadas no Diário Oficial da União do dia 05 de março de 2013.

O novo regramento destacará que todos os municípios poderão participar do processo de seleção de novas propostas para obter financiamento de que trata seu respectivo componente, porém para estar apto à habilitação deverão seguir os seguintes critérios:

Novas Propostas de Reforma:

 Estar com todas as obras de construção, reforma e ampliação de UBS monitoradas e com as informações atualizadas no SISMOB;

 Ter inserido no SISMOB até dia 31 de maio de 2013 a Ordem de Início de Serviço das propostas de reforma habilitadas no período de 2011 e 2012.

 

Novas Propostas de Ampliação:

 Estar com todas as obras de construção, reforma e ampliação de UBS monitoradas e com as informações atualizadas no SISMOB;

 Ter inserido no SISMOB até dia 31 de maio de 2013 a Ordem de Início de Serviço das propostas de ampliação habilitadas no ano de 2012.

 

Novas Propostas de Construção de UBS:

 Estar com todas as obras de construção, reforma e ampliação de UBS monitoradas e com informações atualizadas no SISMOB;

 Ter inserido no respectivo Sistema* até dia 31 de maio de 2013 a Ordem de Início de Serviço das propostas de construção habilitadas no período de 2009 e 2012. A Ordem de Início de Serviço referente às propostas de construção de UBS habilitadas no período de 2009 a 2012 deverá ser inserida no Sistema de Cadastro de Propostas do Fundo Nacional de Saúde (FNS) – http://www.fns.saude.gov.br.

Assim, a área técnica do Departamento de Atenção Básica, considerará para efeitos de habilitação de novas propostas o monitoramento de todas as obras contempladas para o município, porém, em relação à Ordem de Início de Serviço será observada a inserção de tal documento nos Sistemas acima mencionados, apenas no respectivo componente em que for pleiteada nova proposta.

A divulgação da seleção das novas propostas nos três componentes do Programa de Requalificação de UBS se dará da seguinte forma:

 1ª Lista de propostas selecionadas a ser publicada em Portaria específica no mês de junho/2013.

 Listas subsequentes a serem publicadas em Portarias específicas até ao alcance da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG.

 

O Ministério da Saúde possibilitará ainda, a readequação à nova metragem estabelecida no Anexo I da Portaria GM/MS nº 340/2013 nas propostas de Construção de UBS contempladas na 1ª seleção do PAC em 2010, e que ainda não emitiram e não inseriram a Ordem de Início de Serviço no Sistema de Cadastro de Propostas do Fundo Nacional de Saúde (FNS) – http://www.fns.saude.gov.br. Vale ressaltar que as propostas contempladas na 1ª seleção do PAC em 2010 foram habilitadas na Portaria GM/MS nº 3.766, de 01 de dezembro de 2010.

Quanto às propostas de Reforma e Ampliação habilitadas no período de 2011 a 2012, os proponentes poderão readequar suas pré-propostas já aprovadas a fim de atender a real necessidade de intervenção na Unidade contemplada. Contudo, não será permitida a alteração do componente, ou seja, se a proposta for de reforma continuará sendo de reforma, ou se for de ampliação continuará sendo de ampliação. Além disso, a UBS contemplada com a intervenção, também não poderá ser substituída por outra. Caso o valor da proposta readequada seja superior ao valor já aprovado em Portaria específica que habilitou a proposta a receber incentivos financeiros para a execução o objeto, a contrapartida será de responsabilidade do proponente.

O Ministério da Saúde publicou no SISMOB lista de municípios que estão aptos para participar do processo seletivo de propostas em cada componente do Programa de Requalificação de UBS, esta lista será atualizada semanalmente conforme novos municípios façam a adesão ao Programa e estejam aptos a participação do referido processo.

 

HÊIDER AURÉLIO PINTO

Diretor do Departamento de Atenção Básica

DOU 25.04.2013


ATOS DO PODER LEGISLATIVO
LEI No 12.802, DE 24 DE ABRIL DE 2013
Altera a Lei no 9.797, de 6 de maio de 1999, que "dispõe sobre a obrigatoriedade
da cirurgia plástica reparadora da mama pela rede de unidades integrantes do Sistema
Único de Saúde - SUS nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer",
para dispor sobre o momento da reconstrução mamária.
A P R E S I D E N T A D A R E P Ú B L I C A
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O art. 2o da Lei no 9.797, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 1o e 2o:
"Art. 2o ...................................................................................
§ 1o Quando existirem condições técnicas, a reconstrução será efetuada no mesmo tempo cirúrgico.
§ 2o No caso de impossibilidade de reconstrução imediata, a paciente será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização da cirurgia imediatamente após alcançar as condições clínicas requeridas." (NR)
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 24 de abril de 2013; 192o da Independência e 125o
da República.
DILMA ROUSSEFF
Alexandre Rocha Santos Padilha

MINISTÉRIO DA SAÚDE
PORTARIA GM No- 667, DE 24 DE ABRIL DE 2013
Credencia Municípios a receberem incentivos referentes aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). Em Pernambuco são citados os municípios de ARAÇOIABA e CALÇADO.


PORTARIA GM No- 680, DE 24 DE ABRIL DE 2013
Estabelece recursos anuais a serem incorporados ao Teto Financeiro Anual de Média e Alta Complexidade dos Estados e Municípios para confecção de próteses dentárias nos Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPD). Em Pernambuco, são citados os municípios de BONITO,  CAPOEIRAS, CARUARU,  GRAVATÁ, SANTA CRUZ, TUPANATINGA,  VENTUROSA.




quarta-feira, 24 de abril de 2013

ATENÇÃO - PAS 2014

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE 2014

Chamamos atenção à obrigatoriedade de envio da Programação Anual de Saúde do ano de 2014 ao Conselho de Saúde, para aprovação, ANTES da data de encaminhamento da Lei de Diretrizes Orçamentárias ao legislativo, em conformidade com o Parágrafo 2º do Art. 36 da Lei Complementar N.141/2012. 
Sobre a questão, é interessante ler o texto abaixo, de Lenir Santos, disponibilizado pelo site da IDISA:

Programação anual à luz da LC 141: considerações - Lenir Santos

DOU 24.04.2013

Não há Portarias SAS e GM com referência a Pernambuco.

III FÓRUM NACIONAL DE GESTÃO DA ATENÇÃO BÁSICA


REPASSAMOS INFORME DA CGGAB

Prezad@s parceiros, Bom Dia,

O DAB acaba de colocar no ar mais um vídeo produzido pela Coordenação Geral de Áreas Técnicas (CGAT).
O vídeo III Fórum Nacional de Gestão da Atenção Básica apresenta  análises, comentários e sugestões dos participantes sobre o evento.
Compartilhem com seus colegas, parceiros e redes!
Para acessar o vídeo, clique no link: http://youtu.be/Y-WzkmJZrdw

Contamos com a colaboração de tod@s para a divulgação deste material.

Att.
Charleni Scherer Schneiders
Apoiadora Institucional para os estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe
Coordenação-Geral da Gestão da Atenção Básica - CGGAB

Departamento de Atenção Básica - DAB
Secretaria de Atenção à Saúde - SAS
Ministério da Saúde - MS
Descrição: icone%20telefone%203d-2  (61) 3315.5901

ATENÇÃO DOMICILIAR


REPASSAMOS INFORME ENVIADO POR ARISTIDES OLIVEIRA, DA CGAD

Olá Prezados,
 
Entendendo o COSEMS como parceiro no apoio aos municípios, a Coordenação Geral de Atenção Domiciliar (CGAD/DAB/SAS/MS) solicita, por gentileza, a socialização do Informe de Atenção Domiciliar Abril/2013 em seus respectivos estados.
 
Destacamos que os informes também estarão disponíveis no site do Departamento de Atenção Básica do MS, no link: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=informes
 
Desde já agradecemos.
 
Atenciosamente,

-- 
Coordenação de Atenção Domiciliar
Departamento de Atenção Básica
Secretaria de Atenção à Saúde
Ministério da Saúde
SAF Sul, Qd 02, Bloco E/F
Edf. Premium Torre II, Auditório (subsolo) sala 10
CEP.: 70.070-600
Contatos: 33159052 e 9030

PESQUISA


Gastos das famílias com saúde aumentam 54% em uma década



CLAUDIA ROLLI
EM BRASÍLIA

O gasto das famílias brasileiras com saúde subiu 54% em uma década.

Em 2002, saíram do bolso do brasileiro R$ 110 bilhões para pagar remédios e serviços como plano e seguro-saúde. Neste ano, os gastos devem chegar a R$ 169 bilhões.

Os dados, que descontam a inflação do período, fazem parte de pesquisa do instituto Datapopular a ser divulgada hoje e obtida com exclusividade pela Folha.

O levantamento foi feito em março, com 2.004 brasileiros de 57 cidades. Os entrevistados foram questionados se nos últimos 15 dias anteriores à data da pesquisa haviam recorrido aos serviços públicos de saúde no país.

"Apesar de a maior parte da classe média ainda não ter plano de saúde, ela já representa 51% da população que tem algum plano no país", diz Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisas.

Nos últimos anos, houve considerável aumento no número de usuários de planos de saúde por dois fatores: o aumento do mercado formal e a expansão da classe média.

São 48,7 milhões de usuários de planos no Brasil (25% da população), segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), sendo que 43% -ou 20,9 milhões- usaram o SUS ao menos uma vez após adquirir o plano.

Se considerado o uso dos serviços médicos nos últimos 15 dias referentes ao período da pesquisa (março de 2013), 9,3 milhões de brasileiros precisaram de atendimento médico, o que equivale a 1/5 dos que têm planos de saúde.

Desse universo com plano de saúde e que precisou de atendimento médico, 16% recorreram aos serviços do SUS -ou 1,5 milhão de pessoas. Os 84% restantes usaram serviços privados.

"O brasileiro adotou o plano de saúde para fugir da fila do SUS, mas, ao contrário do que esperava, encontrou no sistema privado uma longa espera no agendamento de consultas. Um atendimento que normalmente deveria durar de 40 minutos a uma hora na prática resume-se a 15 minutos", diz Meirelles.

"Para muitos usuários de plano de saúde, o SUS ainda é a melhor opção, em especial nas internações e nos atendimentos de emergência."

Entre quem tem plano de saúde e precisou usar o serviço nos últimos 12 meses, 33% o fizeram por motivo de internação.

Para Meirelles, o elevado percentual de brasileiros que ainda recorrem ao SUS para atendimento -principalmente os de alta complexidade- mostra que os atuais planos de saúde "não estão dando conta do recado".

A legislação determina que as operadoras façam o ressarcimento de valores ao SUS quando um usuário informa, ao dar entrada na rede pública, que tem plano particular.

As operadoras entraram com Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e aguardam o resultado da sentença.

Procurados, representantes da Associação Brasileira de Medicina de Grupo e da ANS não foram localizados.
Publicação Jornal Folha de São Paulo – Mercado – dia 24/04/2013
 
 

Editoria de Arte/Folhapress

 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Recursos para construção de CAPS


Saúde libera R$ 50 milhões para construção de Caps em todo o país:

Paula Laboissière - Agência Brasil23.04.2013 - 14h42 | Atualizado em 23.04.2013 - 14h54


Segundo o Ministério da Saúde, serão priorizados centros de Atenção Psicossocial (Caps) com serviços de atendimento 24 horas a dependentes de álcool e drogas e as unidades de acolhimento (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília – O Ministério da Saúde anunciou hoje (23) a liberação de R$ 50 milhões para a construção de centros de Atenção Psicossocial (Caps) em todo o país. Segundo a pasta, serão priorizados os serviços de atendimento 24 horas a dependentes de álcool e drogas e as unidades de acolhimento.

A orientação do governo é para que os gestores interessados em construir um Caps ou uma Unidade de Acolhimento (UA) acessem a Portaria 615, publicada na semana passada, para dar início ao processo. O valor dos incentivos para financiamento varia de acordo com o tipo de estabelecimento (de R$ 500 mil e R$ 1 milhão).

De acordo com o Ministério da Saúde, esta é a primeira vez que o governo federal repassa recursos para a construção desses serviços. Antes, a edificação ou aluguel dos espaços cabia ao município, o que dificultava a expansão da rede, muitas vezes por falta de locais adequados.

Dados do ministério, dão conta de que existem hoje 1.891 Caps em funcionamento, com o objetivo de oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social de usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.

Já 60 as unidades de Acolhimento foram instituídas para oferecer atendimento voluntário e cuidados contínuos para pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e proteção em rede.

Edição: Denise Griesinger

PROGRAMAÇÃO DO V CONGRESSO


V CONGRESSO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DESAÚDE E 60º  ENCONTRO   
  DE  SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO                                               
                                                    COSEMS-PE

                                        P R O G R A M A Ç Ã O

Município de Garanhuns
Local - Auditório do Hotel Tavares Correia
Dias - 09 e 10 de Maio de 2013

OBJETIVO: Discutir Agenda Prioritária do SUS  Pernambuco
                    Acolher os novos Secretários Municipais de Saúde
                    Eleger a nova Diretoria

Público Alvo: Secretários Municipais de Saúde e Técnicos das Secretarias  
                      Municipais de Saúde.
DIA - 09 de Maio 2013 (quinta feira )
Hora – 08:00    às 14:00   -Inscrições.
Local – Auditório do Hotel Tavares Correia
Hora – 09:00  ás  12:00  - OFICINAS :    
                                           1 -  Assistência Farmacêutica
                                           2 -  Vigilância em Saúde                                            
                                           3 -  Auditoria do SUS
                                           4 - COAP
Local -     Sala de Convenções do Hotel Tavares Correia

Hora -  12:30 ás  14:00         -    Almoço

Hora -   14:00 às  15:30        -    1ª MESA :   Tema
                                                    Atenção Primaria: Ordenadora da Rede de Atenção.

Hora -    15:30 às 17:00         -    Reunião de Diretoria e Vices Presidentes Regionais
Local -      Auditório   do Hotel  Tavares  Correia
                                           
Hora  -   19:00                         -    Solenidade de Abertura

Hora  -  19:30                        -    Conferência   : SUS em Pernambuco:
                                                    Caminhos e Desafios

Hora  -  20:00                        -     Programação  Social

DIA  10 de maio de 2013      (Sexta Feira )

Hora  -  08:30 às 10:00      -  1ª  MESA : Tema
                                                 COAP-Decreto 7.508/Junho de 2011
  
Hora  - 10:00 às 10:15    -    Intervalo

Hora  - 10:15 às 12:00    -    2ª  MESA: Tema
                                              Lei 141/ Janeiro de 2012 – SIOPS
                                              Instrumentos de Planejamento

Hora  -  12:00 às 14:00  -     Almoço

Hora  -  14:00 às 17:00 -     Assembléia Geral dos SMS/PE
                                             Eleição da Diretoria

 OBS:  -   Todas as atividades do Congresso será no Auditório do Hotel Tavares    
                Correia.
          -    Programação provisória,  aguardando confirmação dos Expositores   ,
               .enviaremos o mais breve possível a programação definitiva.     
           
                                       Recife , 18 de Abril de 2013
                                               Atenciosamente,
                                                  COSEMS

DOU 23.04.2013


PORTARIA GM No- 651, DE 22 DE ABRIL DE 2013
Estabelece recurso a ser incorporado ao Limite Financeiro Anual de Média e Alta Complexidade dos Estados de Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo - Bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, Referentes a serviços de referência hospitalar da Rede de Atenção Psicossocial. Em Pernambuco é citado o município de CARUARU, com o valor anual de 471.249,24, sob gestão municipal.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

sexta-feira, 19 de abril de 2013

DOU 19.04.13


PORTARIA GM Nº 636, DE 18 DE ABRIL DE 2013
Estabelece metas de desempenho institucional do Departamento Nacional de Auditoria
do SUS (DENASUS/SGEP/MS) para o período de abril de 2013 a março de 2014,
para fins de percepção das parcelas mensais relativas à Gratificação de Desempenho de
Atividade de Execução e Apoio Técnico à Auditoria (GDASUS).


INFORMES CONASEMS


PARA CONHECIMENTO.
Brasília (DF) – A Comissão Especial da Câmara dos Deputados encarregada de encontrar soluções para a crise de financiamento da saúde pública brasileira realizou sua primeira sessão e definiu como pretende trabalhar. Por sugestão do relator, deputado Rogério Carvalho (PT-SE), foi feita a divisão do tema em três itens: fontes de financiamento, critérios de partilha de recursos e transparência na aplicação dos recursos. Seguindo o roteiro, no item financiamento, foi definida a primeira audiência pública. Será na próxima terça-feira (23), às 14:30 horas, para ouvir representantes da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), da Confederação Nacional de Saúde (CNS), do Conselho Nacional de Saúde, da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e da Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino (ABRAHUE).
Na primeira reunião de trabalho, a Comissão Especial, presidida pelo deputado Darcísio Perondi (RS), decidiu que também fará uma audiência pública com estudiosos e acadêmicos do setor de saúde, como Elias Jorge, Áquilas Mendes e Ligia Bahia, e outra com representantes dos governos estaduais, municipais e federal, inclusive do Ministério da Saúde e da equipe econômica. Também foi aprovado requerimento sugerindo o pedido de uma audiência com a Presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.
Os membros da Comissão Especial também estão dispostos a conhecer experiências de outros países na área da saúde. Nesse sentido devem ser emitidos convites formais a representantes da Inglaterra, Itália e Canadá. Até o mês de julho devem ser ouvidos também representantes da União Nacional dos Auditores do SUS (UNASUS) e dos usuários do Sistema Único de Saúde. O deputado Rogério Carvalho espera apresentar um esboço de Projeto de Lei apenas no segundo semestre.
A Comissão Especial tem até 40 sessões para apresentar um Projeto de Lei e sugestões que visem solucionar de forma definitiva a crise de financiamento do SUS. Para Darcísio Perondi, é possível sim aprovar ainda este ano um marco legal definitivo, que resolva a crise de financiamento do SUS, com recursos justos, necessários e suficientes. “O trabalho desta Comissão Especial está muito além de partido político, de governo ou de oposição. A saúde é uma necessidade de todo brasileiro, que sofre com a falta de acesso ao SUS”, destacou Perondi.


Blenda Leite S. Pereira
Assessoria Tecnica
Nucleo Economia da Saúde
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saude - CONASEMS
Tel. (61) 3223.0155
www.conasems.org.br

quinta-feira, 18 de abril de 2013


Portal de notícias Agência Senado

Info

11/04/2013 - 15h05 Comissões - Financiamento da Saúde - Atualizado em 12/04/2013 - 12h17

Descentralização e falta de recursos dificultam gestão da saúde pública, dizem debatedores

 

Iara Farias Borges

Os problemas enfrentados na Saúde devem-se, principalmente, à complexidade do sistema brasileiro de atendimento universal, com descentralização política, administrativa e gerencial. Essa é a avaliação feita pelo secretário de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro. Ele participou, nesta quinta-feira (11), de audiência pública na comissão temporária para propor soluções para o financiamento do sistema de saúde.

A comissão foi criada em março depois de requerimento do senador Humberto Costa (PT-PE) para debater a situação da saúde e propor soluções para os investimentos na área (Req 145/2012). O colegiado é composto de cinco senadores, titulares e suplentes, e terá 90 dias para apresentar o relatório final.

Odorico Monteiro afirmou que o Brasil é o país que tem um modelo de atendimento universal de saúde com a maior quantidade de operadores do sistema, o que dificulta a gestão eficiente. São 5.595 operadores do sistema de saúde, disse, formado pela União, 26 estados e 5.568 municípios. Ele disse que as experiências similares no mundo ou são sistemas descentralizados às províncias, ou são unitários. Como exemplos de outros modelos de saúde universal, ele citou a Espanha, que possui 17 operadores; o Canadá, com 10; e a França, que trabalha com sistema unitário.

- Não criamos estruturas, até hoje, de amarração das relações solidárias interfederativas ao ponto de que o fluxo de cidadão seja garantido onde ele estiver. Este desenho interfederativo brasileiro coloca, por si só, um nível de complexidade que tem implicações importantes no nível do financiamento, ressaltou Odorico Monteiro.

Desigualdade

O secretário apontou ainda as diferentes condições de atendimento integral à saúde nos diversos estados e municípios. Alguns, ressaltou, estão plenamente equipados tecnologicamente, como a cidade de São Paulo. No entanto, muitos dependem da estrutura de saúde de outros estados ou municípios, o que sobrecarrega o sistema dessas unidades que acolhem a população vizinha.

- Parte da questão do financiamento do Brasil, não é meramente de recursos, mas é também de como gerenciar a complexidade dessa máquina interfederativa, única no mundo, para o sistema de saúde, avaliou, ao acrescentar que está otimista com a contribuição da comissão temporária para resolver o financiamento da saúde do país.

Na opinião da presidente do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza, é preciso observar as desigualdades regionais na elaboração de planos de financiamento da saúde do Brasil. Em sua avaliação, o tratamento do assunto exige discussão de uma reforma tributária, que inclua a distribuição de renda no país. Para ela, o Estado tem a responsabilidade de repartir as riquezas do país com os seus cidadãos.

Orçamento

Na visão de Maria do Socorro, o sistema de saúde brasileiro não é inteiramente público, já que conta com a complementaridade de atendimento do setor privado. Ela ressaltou que a sociedade arca com grande parte dos custos com saúde, uma vez que precisa contratar planos de saúde e pagar por serviços que não são oferecidos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ainda, na avaliação da conselheira, um dos problemas de financiamento da Saúde deve-se ao contingenciamento, no Orçamento da União, dos recursos destinados à saúde e o cancelamento dos restos a pagar. Além dos recursos insuficientes, destacou o conselheiro Nacional de Saúde, Ronald Ferreira, também o contingenciamento de recursos e o cancelamento dos restos a pagar causam danos à área da saúde. Ele informou que até 2013 já foram cancelados R$ 12 bilhões de recursos dos restos a pagar.

CPMF

Como sugestões para solucionar problemas com o financiamento da saúde, Ronald Ferreira sugeriu a reflexão sobre taxação das grandes fortunas, a destinação de 50% dos royalties do petróleo para o setor, a exigência de ressarcimento dos serviços prestados pelo SUS aos planos de saúde privados e a reedição da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Quanto à taxação das grandes fortunas, ele disse que, se fosse feita taxação adequada, 957 pessoas físicas contribuiriam com a saúde em montante de R$ 8 bilhões por ano. Para ele, a concentração de renda no país “é algo escandaloso e desproporcional”.

Já sobre a reedição da CPMF, o conselheiro argumentou que 80% dos recursos da contribuição eram provenientes do sistema financeiro e de grandes indústrias. Esses recursos, garantiu, “fazem muita falta ao SUS”.

Fontes adicionais

O senador Paulo Davim (PV-RN) criticou o fato de, segundo ele, "as pessoas não se disponibilizarem a contribuir para terem serviços de saúde, como fazem com TV por assinatura ou estacionamentos". Ele pediu que as sugestões dos convidados sobre novas fontes de financiamentos sejam enviadas à comissão. Em sua opinião, porém, apenas a criação de fontes adicionais não vai resolver a falta de recursos no setor.

O relator da comissão temporária, senador Humberto Costa, que foi ministro da Saúde durante o governo Lula, disse que a intenção é concluir os trabalhos com a apresentação de um projeto de lei com propostas para o financiamento do sistema de saúde pública.

Homenagem

Maria do Socorro e Ronald Ferreira também registraram a morte da presidente do Conselho Municipal de Saúde de Corumbá (MS) e do Conselho Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul, Valtênia Agda da Costa.

Ela participava nesta quarta-feira (10) de evento em Brasília e teve de ser socorrida em razão de problema de anemia falciforme, mas não resistiu. Ronald Ferreira ressaltou que a conselheira trabalhou “até os últimos momentos de sua vida” pela defesa do sistema de saúde. A presidência da comissão lamentou a morte da conselheira.

Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Portal de notícias Agência Senado

Info

18/04/2013 - 15h45 Comissões - Financiamento da saúde - Atualizado em 18/04/2013 - 16h04

Subfinanciamento é principal problema da saúde, dizem secretários do setor

 

Iara Farias Borges
 

O maior problema do sistema de saúde do Brasil é o subfinanciamento do setor e não apenas aspectos relacionados à gestão. A afirmação foi feita pelo secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso Silva, que participou, nesta quinta-feira (18), de audiência pública na Comissão Temporária destinada a propor soluções para o financiamento do sistema de Saúde do Brasil.

O secretário disse que o Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta dificuldades financeiras desde a sua criação, uma vez que foi instituído no período pós-ditadura, em que havia instabilidade econômica, e com o objetivo de atender de forma universal, integral e gratuita. Os problemas se aprofundaram, segundo ele, com a menor participação da União nos gastos do setor e o consequente aumento das responsabilidades dos municípios.

Apesar de reconhecer a existência de outros desafios a serem vencidos, como os relacionados a recursos humanos, modelo institucional, controle social, entre outros, o secretário afirmou que os recursos da União não aumentaram proporcionalmente à quantidade de serviços oferecidos e ao número de pessoas atendidas.

De acordo com a Emenda Constitucional 29/2000, explicou o secretário, a União deve aplicar em saúde o valor comprometido no Orçamento no ano anterior mais a variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB); os estados devem investir 12% de sua receita e os municípios, 15%. Porém, como ressaltou, a União aplica no setor um montante menor a cada ano, enquanto o investimento médio dos municípios é superior a 20% de suas receitas, um percentual maior que a exigência legal.

- O SUS nasceu da vontade de muitos sanitaristas que tinham na cabeça um ideal forte de saúde pública, universal, gratuita, includente e eficiente, mas dentro de um cenário econômico de dominação. Esse é o conflito desde o nascimento da Constituição: um sistema socialista dentro de uma conjuntura capitalista - argumentou Jurandi Frutuoso.

O subfinanciamento da área de Saúde também foi destacado pelo representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e secretário municipal de Saúde de Formosa (GO), Rodrigo Cesar Faleiros de Lacerda. Segundo ele, o problema de falta de recursos é “claro e visível”, mas os gestores são pressionados a prestar atendimento em razão de processos judiciais e pela ação da mídia. Para ele, é necessária a instituição de novas fontes de financiamento.

- Como vamos distribuir recursos do SUS, vamos priorizar o que dentro de um sistema que é universal e integral a todos os cidadãos no Brasil? Se nós não tivermos recurso novo, financiamento novo, para que a gente possa fazer uma proposta que leve em conta as necessidades de saúde do cidadão, estamos diante de uma situação que não sabemos como resolver - ressaltou Rodrigo Lacerda.

Ele observou ainda que o atual quadro poderá se agravar, uma vez que vem aumentando o número de idosos e, naturalmente, das doenças crônicas relativas à idade. E defendeu um modelo de saúde básica interfederativa, que trate as necessidades da população e não apenas atenda as pessoas em situação de urgência ou emergência.

Sistema Híbrido

O relator da comissão temporária, senador Humberto Costa (PT-PE), que também foi ministro da Saúde, ponderou sobre a possibilidade de criação de um sistema híbrido de saúde, em que a rede suplementar de saúde ofereça serviços aos usuários do SUS. O senador ressaltou que, atualmente, o sistema público complementa o atendimento aos usuários de planos de saúde, especialmente, o atendimento de alta complexidade, medicamentos de alto custo e transplantes. Em sua avaliação, os planos de saúde poderiam também oferecer sua estrutura para atendimentos de urgência e exames para diagnósticos, por exemplo.

Na avaliação de Jurandi Frutuoso, os sistemas públicos são mais eficientes e sempre ofereceram melhor resposta à demanda de saúde da população, como aconteceu com o programa de saúde bucal. O secretário disse que o sistema público-privado sugerido por Humberto Costa vai requerer uma legislação eficiente, que defina a destinação prioritária dos investimentos públicos.

- Eu ainda prefiro o reforço ao sistema público de saúde e aí, ofertando um sistema de saúde com bastante qualidade, o povo decide para onde vai, se para o publico ou para o privado. Eu espero que a presidente Dilma [Rousseff], com o compromisso social, possa começar a reverter esse quadro e proteger o sistema que, na verdade, é dos brasileiros - disse o secretário.

Vice-presidente da comissão, o senador Paulo Davim (PV-RN) disse lamentar que a regulamentação da Emenda 29 não tenha previsto a aplicação de 10% do Orçamento da União em saúde. O senador observou que são transferidas aos municípios responsabilidades no atendimento à saúde, sem a proporcional transferência de recursos. Além de defender maior contrapartida por parte da União, Davim sugeriu discutir outras fontes de financiamento.

O senador Humberto Costa explicou que a comissão temporária, presidida pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), tem o objetivo de discutir o financiamento do sistema de saúde do Brasil e elaborar um ou mais projetos de lei para, pelo menos, minimizar os problemas na área. O relator afirmou que em, no máximo dois meses, a discussão do assunto estará encerrada e a proposta poderá começar a tramitar na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e envolver todos os senadores no debate.

Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

ATENÇÃO SECRETÁRIOS (AS): PARA AGENDAR E NÃO FALTAR


 V CONGRESSO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DESAÚDE E 60º  ENCONTRO   
DE  SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

COSEMS-PE

Município de Garanhuns- PE
Local  - Auditório do Hotel Tavares Correia
Dias   - 09 e 10 de Maio de 2013

OBJETIVO:  Discutir  Agenda Prioritária do SUS  Pernambuco
                    Acolher os novos Secretários Municipais de Saúde
                    Eleger a nova Diretoria

Público Alvo:  Secretários Municipais de Saúde  e Técnicos das Secretarias  Municipais de Saúde
                                                    P R O G R A M A Ç Ã O
(Sujeita ainda a alguns ajustes com indicação de nomes de expositores, debatedores e coordenadores de mesa)  
Dia
09/05/13
08:00 às 14:00h
Inscrições
09:00 às 12:30h
OFICINAS :
Sala 1: Assistência Farmacêutica  
Sala 2: Vigilância em Saúde –SANAR–
Sala 3: Controle Externo TCE
Sala 4: COAP
12:30  às 14:00h
Almoço
14:00 às 15:30h
PALESTRA:
Atenção Primaria : Ordenadora da rede de Atenção

15:30 às 17:00h
Reunião diretoria COSEMS e Vices regionais
19:00 às 19:20h
SOLENIDADE DE ABERTURA:
( autoridades a definir)
19:20 às 20:00h
CONFERENCIA : SUS em Pernambuco
20:00h
Programação Social
10/05/2013
08:30  às    10:00h
PALESTRA:
COAP – Decreto 7.508/2009

10:00 às 10:15 h
Intervalo
10:15 às 12:00h
PALESTRA:
Lei 141/2013 – SIOPS
Instrumentos de Planejamento

12:00 às 14:00h
Almoço
14:00 às 17:00h
Assembleia Geral
Eleição da Diretoria