domingo, 30 de dezembro de 2012

MENSAGEM DE ANO NOVO

ANÚNCIO

2013 chegou!!! Está anunciado que devemos todos 
nos sentir mais VIVOS que nunca!! Muito há por fazer.
Nossa luta é maior que uma sigla.
O SUS é uma ferramenta para a garantia do direito à VIDA.
A VIDA é nosso objeto de trabalho.
A VIDA para TODOS é nosso objetivo.
Nossa luta permanente e incansável
é nosso orgulho e nossa felicidade!!!
FELIZ 2013

Equipe do COSEMS e BLOG do COSEMS

FELIZ ANO NOVO

Queridos amigos.

Os fogos anunciam a chegada de um ano novo !
É hora de refazer seus sonhos ainda não realizados
e acreditar que irá concretizá-los.
Soltar um olhar solidário e acalantador para os seus amigos e bocejar para os inimigos.
Aprender com os erros do ano já ido e brindar o ano bem vindo com um sorriso.
Correr ao encontro daquele amor ainda não perdido
ou surpreender mais uma vez o amor já conquistado.

Desejo a você um ano repleto de luz, amor, saúde e prosperidade.
Feliz Ano Novo!

Beijos!
Cris Paulino
Dez/2012

MENSAGEM DE NATAL


"Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria; É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento, e para benevolência dos homens.""Natal é o nascimento de Cristo. Ano Novo é o nascimento de uma nova esperança. Que o seu Natal seja brilhante de alegria, iluminado de amor. Feliz Natal e o seu Ano Novo cheio de esperança."
Abraços a todos!
 
E um Ótimo 2013!!!
 

José Marcone da Silva Júnior
Gerente de Sistemas de Informações

MENSAGEM DE NATAL


Um  novo ano está  chegando,
e com ele  vem  a oportunidade  de  recomeçar
Que 2013  renove suas esperanças   e  sonhos,
e traga consigo dias  repletos de  realizações  ,
sucesso  e  felicidades

Que  nesses  365  dias  que  virão  você e sua família
desfrute de muito amor e alegria

Feliz  Ano   Novo


ZEFINHA  BEZERRA
                                                  

MENSAGEM DE NATAL


Queridos amigos (as)
 Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria; É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento, e para benevolência dos homens.
Foi muito bom partilhar alguns momentos de 2012 com vocês, que neste Natal vocês desfrutem cada momento com imensa alegria e que seja formado um elo de Paz, Amizade e Amor.
Natal somos nós!
Cris Paulino
Dez/2012



HOMENAGEM AOS GESTORES


Às vésperas de encerrar 2012, queremos homenagear a cada Gestor Municipal de Saúde e suas Equipes pela dedicação e trabalho a frente da Secretaria Municipal de Saúde, para oferecer serviços de boa qualidade a população.
          Que os desafios do próximo ano se transformem em oportunidade de crescimento e realizações. Desejamos que este Natal desperte em todos os corações Amor e Alegria. E que estes sentimentos se estendam pela vida inteira. Desejamos um Feliz Ano Novo, repleto de vitórias.
         Aos valorosos Gestores que se despedem das Secretarias Municipais em Dezembro de 2012, queremos reconhecer o trabalho realizado e desejar sucesso em suas futuras atividades ou, em breve, retorno em novas gestões.

Diretoria Executiva e Equipe do COSEMS-PE




MENSAGEM DE NATAL


Desejamos  que este Natal  desperte em todos os corações Amor e Alegria e que estes sentimentos se estendam pela vida inteira, renovando atitudes, fazendo crescer o relacionamento entre as pessoas. Ao mesmo tempo reafirmamos que as sementes plantadas em prol de um SUS mais humanizado, garantindo a inclusão dos cidadãos ao acesso de uma Saúde mais eficaz, com qualidade e quantidade de serviços, seja crescente neste Novo Ano que logo se iniciará. FELIZ NATAL E UM ANO NOVO DE REALIZAÇÕES, são os votos da Diretoria Executiva e Equipe do COSEMS/PE. 




sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

AUDITORIA DO SUS

Segue Carta do II Fórum de Auditoria:

Carta do II Fórum Nacional de Auditoria do SUS
          Nós, participantes do II Fórum Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde,
realizado em Brasília-DF, no período de 26 a 28 de novembro de 2012, apresentamos o
resultado das discussões ocorridas entre os 300 auditores presentes, representantes dos
componentes municipais, estaduais e federal do Sistema Nacional de Auditoria - SNA.
          A sociedade brasileira exige que a gestão pública de saúde tenha mais efetividade,
gerando melhores resultados em seu benefício, garantindo o acesso, a oferta de serviços
de qualidade à população e a transparência da aplicação dos recursos públicos. Para
tanto, o Sistema Único de Saúde deve aprimorar seus instrumentos de controle interno,
entendidos como monitoramento, avaliação e auditoria – que se completam numa lógica
sistêmica, mas não se confundem, por possuírem conceitos e atribuições próprias.
          Nesse sentido, o Sistema Nacional de Auditoria – SNA tem como atribuição precípua
auditar as três esferas de gestão do SUS e suas ações e serviços de saúde, bem como a
aplicação dos recursos financeiros destinados ao SUS, tendo como referência seus
princípios e diretrizes.
           Para que o Sistema Nacional de Auditoria seja efetivo, é necessário que seus
componentes atuem de maneira integrada e sejam estruturados, considerando critérios
como: população, recursos financeiros e complexidade das ações e serviços ofertados.
           Essa estruturação pressupõe a garantia do financiamento tripartite permanente para
custeio e investimento, inserido no orçamento dos três entes federativos.
           Pressupõe, igualmente, que o componente de auditoria conste da estrutura formal do
Ministério da Saúde, das secretarias estaduais e municipais de saúde, vinculados
diretamente ao gestor do SUS, e que possua equipe multiprofissional, infraestrutura e
logística que atendam as necessidades da demanda de trabalho.
           É imperativa a valorização da força de trabalho a partir da estruturação de uma carreira
típica de Estado e um plano de cargos e salários, bem como o ingresso por meio de
concurso público, respeitando e assegurando os direitos atuais dos servidores garantindo
a formação e atualização dos auditores em consonância com a Política de Educação
Permanente do SUS.
           Por fim, sendo essas as propostas basilares, resultantes das discussões, validamos esta
carta como instrumento legítimo para subsidiar as articulações interfederativas, o
fortalecimento e o aprimoramento do SNA.
           Por uma auditoria do SUS forte, autônoma e integrada

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

EXPOSIÇÃO EM JABOATÃO


1a EXPOSAÚDE 

           Jaboatão realizou a 1ª Exposaúde com apresentações de trabalhos, culturais e de artesanato nos dias 06 e 07/12.

     “A troca de experiências é de fundamental importância para o fortalecimento de uma pasta, um dos principais pilares de uma cidade”, pronunciou o vice-prefeito, Edir Peres, durante a solenidade de abertura, no auditório da Faculdade Guararapes, em Piedade. A oportunidade contou ainda com o coral das crianças do Centro de Atenção Psicossocial – Infantojuvenil (Caps-I), que cantou músicas regionais.

           Também prestigiaram o evento representantes da Secretaria de Saúde de Pernambuco, Afra Suassuna e da Faculdade Guararapes, Gustavo Ramiro. A primeira palestra contou com a participação de Sônia Maria Feitosa Brito, diretora do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. O tema abordado foi o assunto central do evento: “Integralidade na Gestão Municipal da Saúde”. Para ela, a Exposaúde “compartilha com os profissionais da saúde o trabalho do SUS no município e o fortalecimento das relações sociais e de aprendizado”.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

CONFRATERNIZAÇÃO


                                             CONVITE
  
A Diretoria  Executiva  do  COSEMS-PE, convida p/Confraternização  próxima segunda-feira  às 17:00 horas,  Restaurante  do Léo   , fica na Abdias de Carvalho , Nº 2880, (próximo a Chesf no Bongi)após a Reunião da  CIB/PE.  Adesão por conta de cada participantes. Favor confirmar presença pelo e-mail: cosems.pe@gmail.com (Zefinha).

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Série Reflexões 4

PARA AQUELES QUE CHEGAM, UMA MARCA BRILHANTE DEIXADA NA HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA 

Para Luci Praciano (in memoriam) 

Djalma Agripino Melo Filho

No último sábado (1º de dezembro de 2012), perdemos um dos mais ilustres patrimônios do nosso Movimento Sanitário: Luci Praciano Lima. Lamento também afirmar que a perda ainda é maior, pois o estoque com as qualidade deste BEM é mínimo e pouco renovável.

Conheci Luci, em 1985, lutando pelas Liberdades Democráticas, pela Constituinte e criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e engajada na eleição de Jarbas Vasconcelos para Prefeito do Recife, a primeira de forma direta após 1964. Depois, trabalhei com ela na Secretaria de Saúde do Recife, na Secretaria de Saúde de Pernambuco, no Núcleo de Saúde Coletiva da Fundação Oswaldo Cruz e, finalmente, na Universidade Federal de Pernambuco.

Dizer que epidemiologista mantém convivência pacífica com gestor/planejador parece anedota. Essas aves geralmente não voam junto, uma vive se queixando da outra. Mas entre mim e Luci foi diferente. A forma de pensar e agir em saúde pública de Luci ampliava os horizontes cartesianos da minha pobre epidemiologia. Luci transformava a tabela dois por dois numa tabela n por n, agregando cenários, atores, tomada de decisões, enfim o mundo real com suas virtudes e sortilégios. E isso me fascinava. Como aprendi com você, minha amiga!

O campo de ação de Luci foi a política de saúde e seus desdobramentos na gestão / planejamento. Defensora intransigente do BEM PÚBLICO, da excelência técnica e do agir comunicativo na solução de conflitos, quem de nós não via em Luci uma mediadora de conflitos em gestões de saúde? 

Para a geração que começa, ou já está mergulhada nas normalizações do SUS, lembro que, em 1986, quando integrava a equipe do Secretário Paulo Dantas, portanto dois anos ANTES da criação do SUS (Constituição 1988), ela esboçou o primeiro Distrito Sanitário do Recife, o de Casa Amarela, configurando, com o princípio da integralidade, o que hoje se chama de rede de atenção à saúde. PIONEIRA, somente depois de 10 anos, a distritalização foi efetivada em leis e portarias. 

Vivenciou, na Secretaria de Saúde de Pernambuco, em meados dos anos 90, o maior processo de descentralização (municipalização) de serviços de saúde; participou do Núcleo de Saúde Coletiva da FIOCRUZ como professora de muitos sanitaristas que hoje ocupam lugar de destaque no SUS; como gestora do Mestrado em Saúde Coletiva da UFPE, além de orientar dissertações, colaborou para o seu fortalecimento e projeção externa do programa.

Na vida cotidiana, se sobressaía em Luci um elenco de virtudes: generosidade, rigor científico, honestidade intelectual, prudência, polidez, cordialidade, serenidade, ternura, firmeza nos momentos certos.

É por todas essas razões que lamentamos e choramos a perda de uma pessoa que só fez HONRAR a tradição das lutas do povo pernambucano, especialmente do Movimento Sanitário, criado na década de 1970.
FONTE:  Facebook.

DOU 30.11.12


PORTARIA GM Nº 2.693, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2012
Propõe a expansão de ações em 122 (cento e vinte e dois) Municípios do Programa Saúde na Escola (PSE). Em Pernambuco são citados:  AFRÂNIO, BEZERROS, BREJO DA MADRE DE DEUS, CABROBÓ, EXU, FLORES, IBIRAJUBA, JAQUEIRA, PEDRA, OROCÓ, SANTA CRUZ DA BAIXA VERDE, SERTÂNIA, TAQUARITINGA DO NORTE e TRIUNFO.
Veja aqui a Portaria;PT 2693


PORTARIA SAS Nº 1.321, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2012
Indefere o pedido de Renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde à Sociedade Pernambucana de Combate ao Câncer, com sede em Recife/PE.

PALESTRA NO AGGEU MAGALHÃES


Centro de Estudos promove palestra no dia 12 

O Centro de Estudos (CE) da Fiocruz Pernambuco (Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães) volta a ser reunir na quarta-feira da próxima semana (12/12), às 9h, na sala de aula 1 (3º andar). O tema a ser abordado na ocasião será "Epidemiologia fornecendo evidências para decisões em saúde pública", com apresentação da professora Laura C. Rodrigues, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres. Essa sessão do CE encerrará o ciclo sobre métodos quantitativos no ano de 2012.

DOU 29.11.12


PORTARIA GM Nº 2.690, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2012
Habilita os Municípios e os Estados a receberem recursos federais destinados à aquisição de equipamentos e material permanente para estabelecimentos de saúde, referentes à Portaria 2.198/2009 GM/MS. Em Pernambuco é contemplado o município de RECIFE, GESTÃO ESTADUAL, com o valor de R$2.296.300,00.


PORTARIA CONJUNTA No- 7, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2012
Homologa o resultado do processo de seleção dos projetos que se candidataram ao Programa Nacional de Bolsas para Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde nos termos do Edital de Convocação nº 17, de 04 de novembro de 2011. Ver Portaria: PTC 07


PORTARIA CONJUNTA No- 8, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2012
Homologa resultado de seleção de projetos para programas de residência médica nos termos do Edital de Convocação nº 18, de 07 de novembro de 2011.


DOU 28.11.12


PORTARIA GM Nº 2.675, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2012
Define os recursos financeiros destinados ao custeio mensal dos serviços especializados de saúde bucal, Centros de Especialidades Odontológicas (CEO). Em Pernambuco, é contemplado o município de BELO JARDIM, com um CEO tipo II (R$11mil mensais).

PORTARIA GM Nº 2.680, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2012
Autoriza o repasse financeiro do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde do Distrito Federal e Municípios, para fortalecimento da vigilância das zoonoses, das doenças de transmissão vetorial e dos agravos causados por animais peçonhentos. Em Pernambuco, é contemplado o município de RECIFE, com repasse de R$295.000,00.



PORTARIA Nº 2.685, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2012
Habilita os Municípios e os Estados a receberem recursos federais destinados à aquisição de equipamentos e material permanente para estabelecimentos de saúde, decorrentes das ações previstas na Portaria 2.198/2009 GM/MS. Em Pernambuco, é contemplado o município de RECIFE, GESTÃO ESTADUAL, com repasse de R$ 2.715.200,00.


PORTARIA SAS Nº 1.301, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2012
Homologa a adesão de municípios à Agenda de Intensificação da Atenção Nutricional
à Desnutrição Infantil e autoriza a transferência de recursos financeiros aos municípios
do Grupo I referentes ao exercício financeiro 2012. Em Pernambuco: Grupo I - CEDRO, ALAGOINHA, CORRENTES e RIBEIRÃO. Veja a íntegra da portaria: PT 1301





segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Nota de Falecimento


Amigos e parentes dão adeus a Luci Praciano

“Começaria tudo outra vez. Se possível fosse, meu amor”. Em uma adaptação da música “Começaria tudo outra vez”, de Gonzaguinha, o fundador da Porto Marinho e ex-secretário de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Cláudio Marinho, expressa o sentimento de perda da sua esposa, Luci Praciano de Lima. Acometida por um câncer de pâncreas, a médica e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), faleceu no último sábado, aos 60 anos, no Hospital Santa Joa­na. O velório aconteceu na tarde de ontem [02.12], no Cemitério Morada da Paz, no município de Paulista.
“Ela estava em tratamento há dois anos, em São Paulo. Mas houve complicações e precisou ser internada no Santa Joana. Passou 23 dias antes do falecimento”, comentou Cláudio Marinho. O ex-secretário relembrou os 38 anos de casado com Luci Praciano. “Ela foi uma mulher espetacular. Como esposa, nos deu dois filhos lindos, um com 27 anos e que trabalha com informática, e outro com 21, cursando Direito. Eu poderia dizer que eles são a razão de nossa existência”, revelou."

Fonte: Folhape.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

PERSPECTIVAS DO SNA

CHEGA AO FIM FÓRUM DE AUDITORES

Foi encerrado ontem, em Brasília, o Fórum do Sistema Nacional de Auditoria - SNA, que teve por objetivos:

  • Estimular o dialogo entre os três componentes do SNA;
  • Debater competências e atribuições do sistema;
  • Discutir a expansão do SNA na conjuntura do contrato organizativo de Ação Publica da Saúde;
  • Debater a estrutura mínima para o componente de auditoria;
  • Apresentar a Carta Politica do SNA.
Segue slide da apresentação de Adelina Feijão sobre as perspectivas do SNA:


Série Reflexões 3


EDUCAÇÃO EM SAÚDE (Parte 3 - Final):
ALGUMAS REFLEXÕES PARA ESTIMULAR O DIÁLOGO SEMPRE NECESSÁRIO.
Domício Aurélio de Sá[1]
Atualmente conta-se nos dedos os verdadeiros defensores do SUS público, universal e de qualidade. Talvez porque a “elite” use planos de saúde e assim como aconteceu com a educação, sobretudo no ensino fundamental e médio, utilizam o subsistema privado, deduzindo parte na declaração do imposto de renda (isenção fiscal). E os procedimentos muito caros e complexos, não cobertos pelos planos? Ah, para isso os “amigos do rei” conseguem acesso não regulado pela equidade, senão se apela à justiça (judicialização) para garantir o “Direito de Todos e Dever do Estado”. 
Na área de Educação em Saúde também tivemos avanços importantes com uma definição de uma Política com transferências de recursos. "Nunca na História desse País" tivemos tanto dinheiro (Agora temos um fato novo: financeiro sem orçamentário). Aliás, em muitos estados, esse é o problema principal da não aplicação dos recursos (e não é de ordem técnica, diga-se de passagem!).
Portanto, se o diagnóstico estiver correto (considerando apenas o fato de que não foi gasto o recurso) estão errando no remédio ou, no mínimo, na dose. E o paciente pode não resistir aos efeitos colaterais! Por isso vamos lutar contra essas decisões (re)centralizadoras e verticais. Precisamos, responsavelmente, investir esses recursos (de fato é um absurdo dinheiro de 2008 na conta bancária e as demandas gritando). Essa crítica vem sendo feita o tempo todo, em diversos espaços, embora com muita dificuldade. Atualmente as CIES ainda não representam o quadrilátero como deveria e precisam ser fortalecidas, inclusive com Educação Permanente para os seus membros. Os representantes da gestão são maioria, mas quase sempre temem em atuar de forma mais crítica e politizada, pois seus vínculos (cargos) muitas vezes "não permitem" (são muitas vezes tutelados). Os sindicatos dos trabalhadores desconhecem o espaço e a proposta da PNEPS ou percebem que esses espaços estão desprovidos de poder e não prioriza a participação. O segmento dos usuários do sistema, que no controle social é a parte mais numerosa e também a mais frágil, pois os movimentos sociais e os próprios conselhos de saúde também estão com muitas dificuldades de articulação. Por isso eles devem deixar de existir? Ou é papel do Estado promover ações para que esses possam cumprir sua missão?
É fato que nossa jovem democracia, no geral, ainda não tem muita tradição participativa, até por conta das deficiências do nosso sistema educacional, que reproduz a “ordem estabelecida”. Muitas pessoas, além de temerem perseguições, perdas de “privilégios” ou possibilidades de favores se deixam cooptarem ou se calam diante de ameaças ou de direitos negados.
Nessa pauta específica da educação em saúde, entendo que o segmento das instituições de ensino deveria ter um maior protagonismo no processo de integração ensino e serviço (se temos conhecimento, vocalização, poder de formar opinião, vínculos seguros, "independência" da gestão...) poderíamos participar mais ativamente desse processo, afinal, gerar conhecimento faz parte da nossa missão finalística. Mas, muitos acham que é perda de tempo participar disso (afinal somos da elite. “Deixa isso pro povão”!). Se o ciclo é esse, não há jeito! Deixa a gestões livres... (sem controle da sociedade). Aqui ainda estamos resistindo e acreditando na força da militância em defesa do SUS (espero não ser uma andorinha só, pois o verão aqui só está bom para quem pega um bronze na beira da praia). Como o brasileiro não desiste nunca, por enquanto, estamos resistindo, mas precisamos ampliar o debate com maior participação social.
Em suma, fica evidente que os mentores de proposta dessa natureza partem de um diagnóstico de que a burocratização é devido ao processo de descentralização / regionalização (que na verdade ainda não aconteceu de fato). Ou seja, na visão do MS (e talvez de outros atores) a centralização favorece a aplicação dos recursos e gastar o dinheiro é o que importa nesse momento! De fato, fica muito claro, que se pretende anular não só os Planos de Ações Regionais de Educação Permanente em Saúde – PAREPS e as CIES, mas também as próprias Comissões Intergestores Regionais - CIR. Uma vez que explicita que os novos planos de trabalho não precisam de aprovação nessas instâncias: “ficam dispensados de aprovação prévia na CIR”, como se esses espaços fossem os únicos responsáveis pela não aplicação dos recursos da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde - PNEPS e do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde – PROFAPS.
Em Pernambuco, por exemplo, isso não é verdade! Ao contrário, pois temos resistido bravamente por muito tempo e só agora que apareceu uma luz: a tão solicitada descentralização dos recursos da PNEPS para as regiões de saúde. Por isso, devemos ter o cuidado para não "jogar fora a água suja junto com a criança".
Precisamos gastar, mas gastar bem e de acordo com nossos planejamentos e pactuações possíveis, num contínuo processo que também é pedagógico (Educação Permanente no SUS-Escola)! Ampliar as possibilidades de gastos poderá, inclusive, significar apenas a substituição de fontes de recursos de outras áreas, sem avanços para a educação em saúde. Ou será que é isso mesmo que se pretende com essa proposta?
Não acreditamos que a centralização das decisões e recursos seja o melhor caminho. Pelo contrário, historicamente esse tem sido um dos principais problemas do SUS! “Enquanto estamos inconformados, vamos procurando saídas. A acomodação é o pior caminho”. Por isso, precisamos ampliar esse debate, estimulando o diálogo que é sempre necessário para continuarmos avançando. Somos ou não um Estado Democrático de Direitos e uma República Federativa? VIVA O SUS!!!


[1] Sanitarista Pesquisador da Fiocruz-PE / Membro da CIES - PE (I Região de Saúde – Recife e CIES estadual).
(Texto lido pelo autor na Reunião da CIES-PE, em 22 de novembro de 2012).

terça-feira, 27 de novembro de 2012

FÓRUM DE AUDITORES

MUNICÍPIOS PERNAMBUCANOS PRESENTES NO FÓRUM DE AUDITORIA DO SUS
Bancada pernambucana em  Brasília.
Pernambuco se faz presente no Fórum Nacional de Auditores do SUS, em Brasília, no período de 26 a 28 de novembro, conforme programação.

PROGRAMAÇÃO

1º DIA – 26/11/2012:
14h – Colóquio: O SNA frente ao Contrato Organizativo de Ação Pública
Expositor: Adalberto Fulgêncio – Diretor do DENASUS
16h - Credenciamento
17h30 – Coquetel
20h – Abertura Oficial
20h30 – Conferência: Novos desafios da Regionalização
Expositor: Odorico Monteiro – Secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde
21h30 - Jantar

2º DIA – 27/11/2012:
9h – Discussão nos Grupos de Trabalho:
Competências e atribuições do SNA
12h30 – Almoço
14h – Discussão nos Grupos de Trabalho:
Composição do SNA e estrutura mínima para auditoria do SUS
16h15 – Coffee break
16h45 – Retorno aos grupos de trabalho
18h – Encerramento das atividades do 2º dia

3º DIA – 28/11/2012:
9h – Apresentação do Diagnóstico do SNA 2012 e Perspectivas para 2013
Expositora: Adelina Feijão – Coordenadora Geral de Desenvolvimento, Normatização e Cooperação Técnica/DENASUS
12H30 – Almoço
14h – Plenária  Final: Apresentação do consolidado dos grupos e de minuta da Carta Política do SNA
16h – Encerramento
 -- 
Déa Gomes Ramos
Gerente de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria
Jaboatão dos Guararapes


DOU 27.11.12


SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
CONSULTA PÚBLICA No- 38, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2012
Torna pública consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de incorporação no Sistema Único de Saúde do medicamento Ticagrelor para prevenção de eventos trombóticos em pacientes com Síndrome Coronariana Aguda. A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico:
http:// portal. saude. gov. br/ portal/ saude/ Gestor/ visualizar_ texto. cfm?idtxt=39823&janela=1

Série Reflexões 2


EDUCAÇÃO EM SAÚDE (Parte 2):
ALGUMAS REFLEXÕES PARA ESTIMULAR O DIÁLOGO SEMPRE NECESSÁRIO.
Domício Aurélio de Sá[1]
O SUS, mesmo subfinanciado, avançou muito com o protagonismo das gestões municipais. Na prática o SUS começou a acontecer, a partir de 1998, com as transferências federais de forma direta, sobretudo para os municípios. O Piso da Atenção Básica – PAB permitiu a implementação de sistemas locais de atenção à saúde, sobretudo com a expansão da Estratégia de Saúde da Família. Os avanços não foram maiores, justamente, porque não se conseguiu dá continuidade a esse processo numa lógica de organização de redes regionais de atenção especializada, na qual os estados têm um papel fundamental de coordenação. Hoje, a atenção especializada é o grande gargalo do sistema, que compromete, inclusive, a resolutividade da atenção primária e acaba estourando nas emergências hospitalares. Entretanto, essa transferência de responsabilidades para os municípios não foi acompanhada de financiamentos adequados dos estados e da União, gerando instabilidades, principalmente nos municípios de pequeno porte (70% dos municípios possuem menos de 20 mil habitantes).
Agora, essa situação se agrava, sobretudo por conta da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, um dos incentivos Federal, sobretudo para as indústrias automobilísticas suportarem a crise do capitalismo globalizado. Como o IPI compõe a base da receita do Fundo de Participação dos Municípios – FPM as prefeituras estão em situação bastante complicada. E essa crise rebate diretamente na Educação e na Saúde, reforçando que precisamos de formas mais sustentáveis de financiamento. Porque não conseguimos fazer um debate sério sobre uma Reforma Tributária? Porque o Governo Federal precisa ser o “dono” do dinheiro da Nação? Será que não poderíamos ter um sistema de arrecadação menos centralizado na União? Se as transferências diretas promoveram avanços porque não diminuímos os financiamentos tutelados do MS? Acredito que já temos maturidade para se avançar com políticas de Estado mais sustentáveis, diminuindo as ações pontuais de programas de governos.
Novamente, voltemos à questão mais específica em tela, partindo do que foi escrito na minuta da SGTES. Ela é de tamanha gravidade, pois inviabilizaria qualquer possibilidade de participação da sociedade nessa área, ferindo inclusive a LEI 8080/90, o Decreto 7508/11, que trata da regulamentação das regiões de saúde e redes de atenção e a Portaria GM/MS 1996/07, que institui a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde – PNEPS. Portanto, a discussão política, como sempre, precede e se faz necessária. Concentrar todo o poder de planejamento/decisão na instância das Secretarias Estaduais de Saúde - SES e Comissões Intergestores Bipartite - CIB é um grande retrocesso que é muito perigoso, mesmo de forma temporária e bem “intencionada” (a História não pode ser esquecida!). Isso praticamente acaba com os processos de regionalização, que o próprio MS, recentemente, tem incentivado de forma mais intensa e que os estados com muita dificuldade estão procurando avançar, com a criação das Regiões de Saúde, Comissões Intergestores Regionais - CIR e Comissões de Integração Ensino e Serviço - CIES, mas com funcionamento ainda muito incipiente e fragilizado (Gestão sem poder, PDR sem PDI[2], redes sem serviços, serviços sem profissionais, profissionais sem condições de trabalho, trabalho sem vínculo, prestador sem regulação, discurso sem prática, usuário sem atenção...). Dessa forma para que investir em Educação em Saúde? Educação Permanente? Não há brecha na agenda.
Nesses termos, educação em saúde nunca será prioridade porque não é estratégica para esse modelo vigente. Ela fortalece o trabalhador na busca de reversão desse ciclo. Assim, ela é contra hegemônica, como todo processo educativo que visa à emancipação cidadã e a transformação da sociedade (A tal utopia revolucionária, hoje fora de moda). Como nosso SUS é ousado e pretencioso! Mas essa é uma questão mais ampla e permanente para qualquer cidadão (Ser crítico e não apenas consumidor). Não negamos os avanços, mas temos muito para avançar e entendemos que é uma situação sempre processual e, por isso, precisamos resistir a qualquer forma de retrocesso, mesmo os de aparências mais sutis (“o Diabo mora nos detalhes!”).
A minuta parte de um “diagnóstico” muito simplista (sem analisar as causas adequadamente). Ou seja, o problema de não gastar o dinheiro foi apenas a existência dessas instâncias de participação mais descentralizadas (como se as gestões centrais – MS e SES fossem as vítimas desse processo). E a "solução" proposta para gastar o dinheiro (isso não tenho dúvida que dessa forma aconteceria) é “liberar” as SES da necessidade de pactuação/negociação com a sociedade organizada e representada nos poucos espaços existentes. Na PNEPS, as CIES bem ou mal representam o tão desejado quadrilátero (gestão, trabalhadores, usuários e instituições de ensino), permitindo assim um maior envolvimento da sociedade na elaboração de planejamentos regionais mais equânimes. Entretanto, de modo geral, as gestões estaduais não têm demonstrado interesse nem empenho em participar das CIES. Ora, se cada estado poderá “flexibilizar” as formas “duras” que o próprio MS cria, não seria ainda mais necessária à participação das CIES no planejamento? Queremos que todos os níveis do sistema cumpram de fato seus papeis, como determina a legislação.
De certo modo essa medida, parece uma premiação para as gestões estaduais que não demonstraram interesse (decisão política) em investir em gestão do trabalho e na educação em saúde e muito menos na PNEPS, não constando muitas vezes, nem mesmo, nos instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA)[3]. Ao contrário, há alguns anos que a discussão, principalmente por parte dos gestores, é centrada na necessidade de “terceirização” da saúde, movido principalmente pela dificuldade de contratar e gerenciar, sobretudo a categoria médica. E, contra esse processo, os trabalhadores, por meio de suas representações (sindicatos, conselhos e associações diversas), também têm centrado toda a força reativa nessa pauta: a luta contra a “privatização / terceirização” do SUS. Mas, essa luta tem sido inglória e muitas vezes despolitizada, justamente pelos processos frágeis e fragmentados de educação e participação social do nosso País. Um ciclo vicioso! Ah, cadê a classe intelectual e “formadora de opinião”? De fato, sendo a academia mais “isenta” dos efeitos das gestões (políticas de governo) poderia analisar mais criticamente essas situações para além do sistema de produtividade da CAPES/CNPq. Uma minoria se envolve de fato com questões de ordem político-social, mesmo sentindo na própria pele as consequências. Ideologia? Política? Participação? Movimento Sanitário? Parece que estamos ainda mais movidos pelo tecnicismo e gerencialismo.
(Continua...)



[1] Sanitarista Pesquisador da Fiocruz-PE / Membro da CIES - PE (I Região de Saúde – Recife e CIES estadual).
(Texto lido pelo autor na Reunião da CIES-PE, em 22 de novembro de 2012).
[2] PDR – Plano Diretor de Regionalização; PDI – Plano Diretor de Investimentos.
[3] PPA – Plano Plurianual; LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias; LOA – Lei Orçamentária Anual.

CONVITE UNASUS


DOU 26.11.2012


PORTARIA GM N° 2.661 DE 23 DE NOVEMBRO DE 2012
Ficam excluídos os Municípios, que não tiveram a suspensão da transferência dos recursos financeiros do Bloco de Vigilância em Saúde do Componente de Vigilância Sanitária, da competência financeira do 2° quadrimestre de 2012.
MUNICÍPIOS QUE DEVEM SER RETIRADOS DO ANEXO DA PORTARIA Nº 2.238/GM/MS, DE 1º DE OUTUBRO DE 2012.: Em Pernambuco: CHÃ GRANDE e VITÓRIA DE SANTO ANTÃO.


PORTARIA GM Nº 2.662, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2012
Altera dispositivos da Portaria nº 2.349/GM, de 10 de outubro de 2012, que estabelece o repasse anual fundo a fundo para a estruturação e implementação das ações de Alimentação e Nutrição no âmbito
das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde com base na Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Introduzindo metas e indicadores no COAP.

PORTARIA FUNASA Nº 937, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012
Informa aos municípios classificados como de Alto Risco para Doença de Chagas, divulgados no Anexo VI da Portaria nº 1.381, de 12 de novembro de 2007, que estão abertas, até o dia 02 de Dezembro, via SICONV, as inscrições para apoios técnicos e financeiros na complementação de ações de melhorias habitacionais para o controle da Doença de Chagas.
Veja Portaria: PT FUNASA 937

PORTARIA SAS Nº 1.299, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2012
Exclui da Tabela de Tipo de Estabelecimentos do SCNES, o tipo de estabelecimento com código 64, descrição CENTRAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE, e inclui na Tabela de Tipos de Estabelecimentos de Saúde do SCNES, o tipo 81 CENTRAL DE REGULAÇÃO e seus subtipos.

PORTARIA SAS Nº 1.300, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2012
Inclui habilitações Tabela de Habilitações do Sistema de Cadastro de Estabelecimentos de Saúde - SCNES, inclui procedimentos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS e altera atributos referentes a nome, descrição e habilitação dos procedimentos na Tabela de Procedimentos,
Medicamentos e OPM do SUS.

CONSULTA PÚBLICA SCTIE No- 32, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2012
Torna pública consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de
incorporação no Sistema Único de Saúde do medicamento Ácido Urdesoxicólico para o tratamento da doença hepática relacionada à Fibrose Cística. A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico:
http:// portal. saude. gov. br/ portal/ saude/ Gestor/ visualizar_ texto.cfm?idtxt=39823&janela=1


CONSULTA PÚBLICA SCTIE  No- 33, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2012
Torna pública consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de incorporação no Sistema Único de Saúde do medicamento Golimumabe para Artrite Psoriática. Envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico:
http:// portal. saude. gov. br/ portal/ saude/ Gestor/ visualizar_ texto.
cfm?idtxt=39823&janela=1

CONSULTA PÚBLICA SCTIE No- 34, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2012
Torna pública consulta para manifestação da sociedade civil
a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação
de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de
incorporação no Sistema Único de Saúde do medicamento Palmitato
de Paliperidona para o tratamento da Esquizofrenia.

CONSULTA PÚBLICA SCTIE No- 35, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2012
Torna pública consulta para manifestação da sociedade civil
a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação
de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de
incorporação no Sistema Único de Saúde da Vacina Adsorvida difteria,
tétano e pertussis (acelular) - dTpa indicado para gestantes .

CONSULTA PÚBLICA SCTIE No- 36, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2012
Torna pública, nos termos do art. 19 do Decreto 7.646, de 21
de dezembro de 2011, consulta para manifestação da sociedade civil
a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação
de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de
incorporação no Sistema Único de Saúde do Fator VIII de origem
recombinante para hemofilia A.

CONSULTA PÚBLICA SCTIE No- 37, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2012
Torna pública consulta para manifestação da sociedade civil
a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação
de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de
incorporação no Sistema Único de Saúde do medicamento Golimumabe
para Espondilite Ancilosante.


PORTARIA SCTIE No- 47, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2012
Torna pública a decisão de não incorporar o CoaguChek® XS no monitoramento do INR em pacientes recebendo tratamento com varfarina no Sistema Único de Saúde (SUS).

PORTARIA SCTIE No- 48, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2012
Torna pública a decisão de não incorporar o medicamento ranibizumabe para Degeneração
Macular Relacionada à Saúde (DMRI) no Sistema Único de Saúde (SUS).

Série Reflexões 1


EDUCAÇÃO EM SAÚDE (Parte 1):
ALGUMAS REFLEXÕES PARA ESTIMULAR O DIÁLOGO SEMPRE NECESSÁRIO.
Domício Aurélio de Sá[1]
Essa reflexão foi motivada por conta de uma minuta de Portaria do Ministério da Saúde / Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde - MS/SGTES, felizmente ainda não publicada. Essa proposta “autoriza o remanejamento de recursos financeiros repassados para Estados, Distrito Federal e Municípios para aplicação em ações no âmbito da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde - PNEPS e do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde - PROFAPS”. Ela me deixou bastante preocupado com os rumos da política específica e também com o próprio Sistema Único de Saúde - SUS. Parece que poucas pessoas tiveram acesso a essa minuta. Isso aumentou a minha preocupação e comecei a divulgá-la, pois se era para debatê-la, antes da sua publicação, deveria partir de um “diagnóstico” mais participativo, que só foi proposto posteriormente (A SGTES com a presença de representantes dos estados fez uma oficina nos dias 7, 8 e 9/11, em Brasília). Mas como ela já estava pronta desde outubro ou até a mais tempo (como consta no próprio texto), então resolvi, deliberadamente, fazer o papel de cidadão militante, buscando estimular o debate (atualmente muito fora de moda). Como tenho ouvido isso, não esporadicamente, pensei: serei muito criticado (ou já estou sendo, naturalmente) por querer politizar / ideologizar a partir de uma questão tão banal, técnica, administrativa...(será?). Como o MS publica tantas portarias todo dia, muitas vezes contraditórias entre si, poderia ser apenas mais uma. Mesmo assim, por entender que estamos vivendo um momento muito delicado de ameaças aos princípios da Reforma Sanitária, decidi continuar.
Em linhas gerais, concordo que há uma necessidade de certa "flexibilização / desburocratização", visando à eficiência dos recursos públicos e à efetividade das ações e serviços. Inclusive gostaria de saber e debater também sobre outros recursos de outras fontes que não são aplicados ou são gastos indevidamente (RENAST, emendas parlamentares, convênios em geral...). Estamos avançando na “transparência” das informações, mesmo de forma lenta.
Mas, voltando à questão central, poderia começar discutindo o mérito da proposta da minuta. Por exemplo: será que a realização de reformas de unidades de saúde significa aplicação em ações no âmbito da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde - PNEPS e do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde – PROFAPS? Podemos considerar que seria um bom debate para atores no âmbito dos estados, regiões e municípios. Entretanto, o Artigo 6º dessa minuta chega ao absurdo de dispensar a participação, quando descreve: "ficam dispensados de participação das Comissões de Integração Ensino e Serviço - CIES". Isso é uma provocação! Porque o MS precisa definir tudo? Não acreditam na capacidade dos outros entes federados? Talvez estejam precisando correr atrás do prejuízo, por pressões de órgãos de controle externo.
Embora tenha renovado as esperanças com a notícia de que o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS não concorda com o teor dessa minuta, podendo a mesma não ser aprovada na Comissão Intergestores Tripartite - CIT. Espero que não seja mesmo! Mas, pelo sim e pelo não, diante de tantas “surpresinhas” que vêm ocorrendo no SUS, mesmo se aproximando do período natalino, melhor não acreditar em Papai Noel e pôr as nossas “barbas de molho”. Esse fato merece ser discutido com a profundidade necessária para que os dirigentes percebam que estamos atentos, sendo, portanto, uma boa oportunidade para refletirmos sobre os rumos do nosso SUS. 
(Continua...)



[1] Sanitarista Pesquisador da Fiocruz-PE / Membro da CIES - PE (I Região de Saúde – Recife e CIES estadual).
(Texto lido pelo autor na Reunião da CIES-PE, em 22 de novembro de 2012).

Em construção

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

INFORME ANVISA


CADASTRAMENTO DE CNES

Repassamos informe do NADAV/ANVISA, os anexos citados podem ser solicitados por e-mail à Zefinha (cosems.pe@gmail.com) ou Câmara Técnica (ctcosems.pe@gmail.com).

Prezados Coordenadores de VISA
Encaminhamos o Informativo SIA/SUS- SCNES  nº 011/2012 disponível no site da Anvisa (página da Descentralização). No site da Anvisa estão disponíveis os arquivos do monitoramento mensal do SCNES e SIA/SUS de novembro de 2012.
Tendo em vista que alguns municípios ainda não se cadastraram no CNES, conforme tabela anexa, solicitamos de V. Sa. que façam gestão junto aos mesmos no intuito de  sanar tal pendência.
Quanto ao monitoramento do SIA/SUS é necessário providenciar a regularização dos municípios e Estados que estão  bloqueados , já foi publicada a portaria de bloqueio do 3º quadrimestre..
Foi Publicada Portaria de Bloqueio  – Portaria 2601  de 16  de novembro de 2012.
Será Publicada em breve a Portaria de Desbloqueio do 2º quadrimestre.
Atenciosamente,
Doriane Patrícia Ferraz de Souza Pompeu
Chefe do NADAV/ANVISA

Política de Educação Permanente


Car@s,
Segue em anexo [abaixo] a questionada minuta de Portaria do MS-SGTES que modifica o financiamento da Política de Educação Permanente em Saúde. Em destaque o artigo mais preocupante, no mínimo, estão errando na dose e o paciente tão debilitado pode não suportar os efeitos. Precisamos ampliar o debate e (re)politizar nosso SUS!

Art. 6º  Para aplicação do disposto nesta Portaria, os novos planos de trabalho a serem enviados ao Ministério da Saúde ficam dispensados de participação das Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES) e de aprovação prévia nas Comissões Intergestoras Regionais (CIR).
Parágrafo único.  Os planos de trabalho deverão ser encaminhados pelos entes federativos às CIES e as CIR para conhecimento.

AbraSUS,
Domício Sá
Versão CONJUR/MS + SGTES/MS
MINUTA

PORTARIA Nº XXXX, DE XX DE OUTUBRO DE 2012

Autoriza o remanejamento de recursos financeiros repassados para Estados, Distrito Federal e Municípios, ainda não executados, para aplicação em ações no âmbito da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde e do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (PROFAPS).

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e 
Considerando a Portaria nº 1.996/GM/MS, de 20 de agosto de 2007, que dispõe sobre as diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde;
Considerando as Portarias nº 2.813/GM/MS, de 20 de novembro de 2008, nº 2.953/GM/MS, de 25 de novembro de 2009, nº 4.033/GM/MS, de 17 de dezembro de 2010, e nº 2.200/GM/MS, de 14 de setembro de 2011, que definem recursos financeiros do Ministério da Saúde para a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde;
Considerando a Portaria nº 3.189/GM/MS, de 18 de dezembro de 2009, que dispõe sobre as diretrizes para a implementação do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (PROFAPS);
Considerando as Portarias nº 1.626/GM/MS, de 24 de junho de 2010, e nº 1.307/GM/MS, de 6 de junho de 2011, que definem recursos financeiros do Ministério da Saúde para o PROFAPS;
Considerando a necessidade de qualificação dos profissionais da área da saúde em todos os níveis de atenção para atendimento às demandas e necessidades prioritárias estabelecidas no Sistema Único de Saúde (SUS); e
Considerando a pactuação em reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), de xx de outubro de 2012, resolve:
 Art. 1º Fica autorizado o remanejamento de recursos financeiros repassados para Estados, Distrito Federal e Municípios, ainda não executados, para aplicação em ações no âmbito da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde e do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (PROFAPS), nos termos desta Portaria.
 Art. 2º Os recursos financeiros repassados para Estados, Distrito Federal e Municípios, ainda não executados, para aplicação em ações no âmbito do Programa do Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (PROFAPS), poderão ser remanejados para outras ações custeadas por meio da Funcional Programática “Formação de Profissionais Técnicos e Fortalecimento das Escolas Técnicas/Centros Formadores do SUS”.
 § 1º  As ações de educação permanente em saúde passíveis de custeio por meio da Funcional Programática de que trata o “caput” são:
I – ações de Educação como capacitação, pós-técnico, aperfeiçoamento e qualificação atendendo prioritariamente as metas estabelecidas nos termos do anexo I desta portaria para implementação das Redes de Atenção à Saúde.
II – ações referentes ao Programa de Formação de Profissionais de nível médio para a saúde - PROFAPS;
III - apoio técnico para elaboração de projetos e planos de cursos para as Escolas Técnicas e de Saúde Pública
IV- apoio à função pedagógica, por exemplo, tutoria e facilitadores da educação permanente, entre outros.

§ 2º As ações a serem contempladas devem atender as necessidades de formação de trabalhadores identificadas a partir das demandas prioritárias das Redes Temáticas de Atenção à Saúde, quais sejam:
I - Rede Cegonha;
II - Rede de Atenção às Urgências;
III - Rede de Atenção Psicossocial, cuidados aos usuários de álcool, crack e outras drogas;
IV - Rede de Cuidados a Pessoa com Deficiência; e
V - Rede de Doenças Crônicas.
 § 3º  Para os fins do disposto no “caput”, os recursos financeiros que foram repassados aos entes federativos são aqueles previstos nas Portarias nº 1.626/GM/MS, de 24 de junho de 2010, e nº 1.307/GM/MS, de 6 de junho de 2011.
 Art. 3º Os recursos financeiros repassados para Estados, Distrito Federal e Municípios, ainda não executados, para aplicação em ações no âmbito da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, poderão ser remanejados para outras ações custeadas por meio da Funcional Programática “Apoio ao Desenvolvimento da Graduação, pós-graduação stricto e latu sensu em áreas estratégicas para o SUS”.
 § 1º  As ações passíveis de custeio para implementação por meio da Funcional Programática de que trata o “caput” são:
 I – Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pro-Saúde;
II – Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde;
III - Pós – graduação latu e strictu sensu entre ao quais, especializações, mestrados, doutorados, residências;
IV – Programa Nacional de Apoio à Formação Médicos Especialistas em áreas estratégias Pró – Residência através de pagamento de bolsas de residentes, apoio matricial aos programas existentes de forma articulada com a Educação Permanente.
V – Programa Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissional e em áreas profissionais da saúde através de pagamento de bolsas de residentes, apoio matricial aos programas existentes de forma articulada com a Educação Permanente.
VI – apoio à função pedagógica como preceptoria nas modalidades de residência e PET - SAÚDE, tutores e facilitadores da educação permanente, Telessaúde, Programa de valorização da atenção básica – PROVAB, entre outros.
VII – ações que visam a implementação e manutenção do Telessaúde nas regiões previamente definidas
VIII – ações educacionais complementares do Programa de valorização da Atenção Básica - PROVAB,
IX – elaboração de material – didático pedagógico como manuais, cartilhas. 
X- ações de Educação como capacitação, especialização latu e strictu sensu, , aperfeiçoamento, qualificação atendendo prioritariamente as metas estabelecidas nos termos do anexo I desta portaria para implementação das Redes de Atenção à Saúde.

§ 2º  As ações a serem contempladas devem atender as necessidades de formação de trabalhadores identificadas a partir das demandas prioritárias das Redes Temáticas de Atenção à Saúde, quais sejam:
I - Rede Cegonha;
II - Rede de Atenção às Urgências;
III - Rede de Atenção Psicossocial, cuidados aos usuários de álcool, crack e outras drogas;
IV - Rede de Cuidados a Pessoa com Deficiência; e
V - Rede de Doenças Crônicas.

§ 3º Para os fins do disposto no “caput”, os recursos financeiros que foram repassados aos entes federativos são aqueles previstos nas Portarias nº 2.813/GM/MS, de 20 de novembro de 2008, nº 2.953/GM/MS, de 25 de novembro de 2009, nº 4.033/GM/MS, de 17 de dezembro de 2010, e nº 2.200/GM/MS, de 14 de setembro de 2011.
 Art. 4º  Os recursos de custeio repassados nos termos dos arts. 2º e 3º poderão ser utilizados também para reforma da estrutura física das Escolas de Saúde Pública e das Escolas Técnicas do SUS, bem como das unidades de saúde que realizam atividades educativas.
§ 1º  O ente federativo deverá apresentar projeto de reforma, contendo memorial descritivo e cronograma físico-financeiro da obra.
§ 2º  O projeto previsto no § 1º será dirigido à Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS).
§ 3º  Os entes federativos proponentes deverão atender, nos projetos de ambientes a serem reformados, os requisitos obrigatórios definidos pelo Ministério da Saúde nos instrutivos a serem disponibilizados no sítio eletrônico http://www.saude.gov.br/sgtes.
 Art. 5º  Para viabilizar o remanejamento de recursos de que trata esta Portaria, os entes federativos deverão encaminhar, ao Ministério da Saúde, novos planos de trabalho que versem sobre a sua aplicação em ações no âmbito da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde e do PROFAPS, inclusive os projetos de reforma, se for o caso, para fins de aprovação e substituição daqueles anteriormente aprovados.
Parágrafo único.  Os planos de trabalho encaminhados deverão conter comprovante de sua aprovação prévia na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
 Art. 6º  Para aplicação do disposto nesta Portaria, os novos planos de trabalho a serem enviados ao Ministério da Saúde ficam dispensados de participação das Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES) e de aprovação prévia nas Comissões Intergestoras Regionais (CIR).
Parágrafo único.  Os planos de trabalho deverão ser encaminhados pelos entes federativos às CIES e as CIR para conhecimento.

Art. 7º  Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA